A voz da palavra nas obras de Hilda Hilst de 1950 a 1970

Autores

  • Maria Andrade Vieira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Annita Costa Malufe Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-6385.127992

Resumo

O objetivo deste artigo é demonstrar como a materialidade da voz nas obras hilstianas torna-se multifacetada a partir da exploração de outras linguagens literárias, desvelando suas recorrentes marcas de estilo, sua visão metafisica da criação e a relação da escritura como corpo poético. Para tanto, investigamos as principais pistas deixadas por essa voz, dos anos de 1950 a 1970, recorte de tempo em que Hilst faz sua estreia na poesia, desenvolve uma breve passagem pela dramaturgia e se apresenta na prosa. Essa leitura é feita primordialmente pela perspectiva conceitual de voz apresentada por Zumthor. A partir disso, evidencia-se o fluxo dessas diversas manifestações de gênero literário, que ampliaram o território artístico de Hilst, e a experiência estética de seus leitores.

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Publicado

2021-12-15

Como Citar

ANDRADE VIEIRA, M.; COSTA MALUFE, A. A voz da palavra nas obras de Hilda Hilst de 1950 a 1970. Cadernos do IL, [S. l.], n. 62, p. 44–60, 2021. DOI: 10.22456/2236-6385.127992. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/article/view/127992. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos de estudos literários