Prevalência de fluorose dentária em adolescentes de escolas municipais da área urbana do município de Pelotas/RS, 2010

Autores

  • Andressa Raquel Spohr Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Aryane Marques Menegaz Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Morgana Favetti Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Renata Zolin Flores Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Tamara Horn Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Tuane Benetti Acadêmica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Tania Izabel Bighetti Doutora em Saúde Pública, Departamento de Odontologia Social e Preventiva, Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22456/2177-0018.25266

Palavras-chave:

Levantamentos epidemiológicos, Fluorose dentária, Dentifrícios, Fluoretação

Resumo

Objetivo: Conhecer prevalência e severidade da fluorose dentária em adolescentes de 12 anos de idade de escolas municipais de Pelotas/RS em 2010. Métodos: Realizou-se estudo transversal descritivo, utilizando-se recomendações da Organização Mundial da Saúde, por seis examinadoras treinadas. Selecionou-se amostra aleatória sistemática de alunos das 39 escolas municipais da área urbana. O dente parâmetro para classificação da fluorose foi registrado e, de forma exploratória, foram identificadas exposições a produtos com flúor: tipo de água e quantidade de dentifrício. Resultados: Foram examinados adolescentes de 32 (86,5%) das 37 escolas que tiveram alunos sorteados, perfazendo o número de 228 (91,2% do total). Não foram observados casos de fluorose moderada ou severa e apenas 2 casos de fluorose leve. As condições que mais prevaleceram foram fluorose questionável (68,4%) e muito leve (21%); sendo os pré-molares superiores os mais afetados, com 122 observações (59,2%). O tipo de água relatada pelos escolares como mais consumida foi a de abastecimento público (75,5%); e a quantidade de dentifrício mais utilizada foi a estimada em 0,75 g ou mais (86%). Não se observou associação estatística entre presença de fluorose dentária e uso de dentifrício em quantidade acima do recomendado. Conclusão: Verificou-se alta prevalência e baixa severidade de fluorose dentária; situação esperada onde teores de flúor na água de abastecimento público estão dentro dos recomendados, como é o caso de Pelotas. A maior parte dos escolares relatou usar quantidade de dentifrício acima do indicado. Sua contribuição na prevalência de fluorose dentária deve ser investigada por meio de outros delineamentos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2010-11-25

Como Citar

Spohr, A. R., Menegaz, A. M., Favetti, M., Flores, R. Z., Horn, T., Benetti, T., & Bighetti, T. I. (2010). Prevalência de fluorose dentária em adolescentes de escolas municipais da área urbana do município de Pelotas/RS, 2010. Revista Da Faculdade De Odontologia De Porto Alegre, 51(3), 5–10. https://doi.org/10.22456/2177-0018.25266

Edição

Seção

Artigos originais