Movimento
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<p>A revista Movimento é uma publicação de acesso aberto da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que tem por objetivo divulgar a produção científica nacional e internacional, <strong>sobre temas relacionados à Educação Física, no que tange aos seus aspectos pedagógicos, históricos, políticos e culturais</strong>. Nessa perspectiva, o periódico recebe, avalia e publica manuscritos que problematizem os fenômenos e os temas investigados, <strong>tendo como fundamentos teóricos, metodológicos, analíticos e interpretativos aqueles oriundos das Ciências Humanas e Sociais</strong>. O periódico aceita manuscritos originais nos idiomas português, espanhol, inglês e francês.</p> <p><strong>Publicação Contínua | </strong><strong>ISSN 0104-754X | e-ISSN 1982-8918<br /></strong></p>UFRGSpt-BRMovimento0104-754X<p>A revista Movimento adota a licença <em>Creative Commons</em> <strong>Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0)</strong> para os trabalhos aprovados e publicados. Isso significa que os/as autores/as:</p><p>- mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação; e</p><p>- têm o direito de compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial).</p><img src="https://www.ufrgs.br/revistamovimento/imagens/by.jpg" alt="Licença Creative Commons" width="75" height="26" /> Mais informações em: <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0" target="_blank">https://creativecommons.org/licenses/by/4.0</a>Menos Educação Física, menos formação humana, menos educação integral
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<p>Neste ensaio refletimos sobre um dos efeitos do Novo Ensino Médio [(NEM) (Lei federal nº 13.415/2017)] no Rio Grande do Sul. Em outras palavras, tratamos, especificamente, da extinção progressiva da Educação Física Escolar e das Ciências Humanas em geral na “Matriz Curricular Gaúcha” do Estado do Rio Grande do Sul (RS) concretizado na portaria SEDUC 350/2021 emitida pela Gestão Estadual no exercício do mandato de 2019–2022. Para cumprir com o objetivo efetivamos uma análise dos documentos relativos ao que denominamos contrarreforma curricular. Sugerimos ao final a revisão da normativa estadual que reduz a carga horária da Educação Física na Educação Básica, tarefa que coincide com posições afirmadas por entidades científicas nacionais.</p>Vicente Molina Neto
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2023-02-042023-02-04e29001e2900110.22456/1982-8918.125819Arte rupestre
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/126910
<p>A investigação discute as relações entre duas artes rupestres – <em>flic flac</em> e a pirâmide humana –, admitidas na contemporaneidade como ginástica e acrobacia, localizadas no Parque Nacional Serra da Capivara – PNSC, no Estado do Piauí, Brasil, e a cultura corporal do movimento. Utilizou-se de um aparato teórico interdisciplinar fundamentado na Educação Física e suas relações com a Arqueologia e Antropologia na análise. Trata-se de inferências, pois nada garante que as mãos que retrataram as cenas tinham a intencionalidade dos autores da pesquisa. Uma das ilações entende que as habilidades motoras auxiliavam as demandas do cotidiano de adversidades para sobrevivência do grupo. Por outro prisma, a partir do conceito de <em>Ilinx, </em>o <em>flic flac </em>atende a busca de um transe/vertigem vital a liturgia ritualística, e, a pirâmide humana serve a imperiosa tarefa de consolidar os laços cooperativos e de confiança entre os seus membros em um ambiente hostil.</p>Marcial CotesLeandro PaivaArtemis de Araújo SoaresMichel JustamandGabriel OliveiraVitor José Rampaneli de Almeida
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2023-02-052023-02-05e29002e2900210.22456/1982-8918.126910Movência
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/121546
<p>O ensaio apresenta alguns dos desenvolvimentos da noção de movência e justifica o seu alcance para pensar a Educação Física e o Esporte, bem como suas relações. Inicialmente, são sumarizados alguns dos posicionamentos teóricos sobre a Educação Física e o Esporte em nosso campo. Na sequência, se contextualiza o aparecimento do conceito de movência na trajetória do autor, para, no próximo tópico, defendê-lo como um universal antropológico. Finalmente, busca-se a partir da teoria da movência esboçada apontar o alcance da Educação Física e do Esporte como sistemas de conhecimento na contemporaneidade. Conclui-se que a movência expande o entendimento de Educação Física e Esporte, além de permitir equacionar alguns dos reconhecidos problemas epistemológicos de nosso ofício.</p>Juliano de Souza
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2023-03-162023-03-16e29004e2900410.22456/1982-8918.121546O futebol e a sociabilidade
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/121508
<p>O objetivo deste ensaio é compreender a configuração do futebol na sociedade brasileira relacionando três autores: Roberto Da Matta, Gilberto Freyre e Jürgen Habermas. Jürgen Habermas e sua Teoria do Agir Comunicativo será o alicerce das discussões com os outros dois autores. O primeiro abordando a questão do futebol e a dramatização da sociedade, e o segundo, aproximando a dicotomia entre apolíneo e dionisíaco. Como provocação, o ensaio procura discutir e problematizar a relação identidade, poder e reificação como questões candentes para os estudos socioculturais da educação física e do esporte.</p>Marco Bettine
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2023-04-142023-04-14e29007e2900710.22456/1982-8918.121508A reflexão na formação inicial de treinadores esportivos
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/126404
<p>Treinadores esportivos eficazes são àqueles que refletem. Assim, a aprendizagem da reflexão apresenta-se enquanto necessária e, igualmente, desafiadora a quem aprende e ensina, em especial no contexto de ensino superior brasileiro, caracterizado pela lógica do acúmulo de conhecimentos, tendo como padrão o ensino prescritivo. Entretanto, o estágio pode ser concebido enquanto ambiente potencial à aprendizagem, tendo em vista o componente da experiência, necessário aos processos reflexivos. Este ensaio teórico objetivou, com isso, apresentar dois guias conceituais à compreensão e organização de processos de ensino da reflexão na aprendizagem de estudantes-treinadores nos contextos de estágios. Entendemos que os guias apresentados trazem subsídios necessários para docentes que visam fomentar o desenvolvimento de treinadores reflexivos em seus ambientes de formação.</p>Paula SimarelliMichel MilistetdRoberto Rodrigues Paes
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2023-04-202023-04-20e29013e2901310.22456/1982-8918.126404Atividades circenses como objeto de ensino da Educação Física Escolar
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/123072
<p>O ensaio advém de estudos teóricos para sustentar a introdução das atividades circenses na escola e objetiva apresentar as atividades circenses como objeto de ensino da Educação Física (EF) escolar, um dos possíveis modos para introduzir os alunos no universo da cultura corporal de movimento. O método escolhido conceitualiza os objetos de Ensino da EF em uma perspectiva histórico-cultural. Adotam-se duas ações metodológicas na análise e sistematização dos significados da proposta no âmbito escolar: episódios históricos das práticas corporais circenses e os conhecimentos pedagógicos produzidos. A seleção didática de abordagem do conteúdo demonstra as atividades circenses como um fenômeno humano, construído por um segmento da sociedade cujas significações englobam o saber fazer e o saber sobre esse fazer. A introdução e os avanços da temática, na escola, ainda encontram dificuldades para a sua consolidação, principalmente pela descontinuidade didática do objeto de ensino.</p>Luis Fernando Lacerda LenceBento Selau
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2023-05-292023-05-29e29019e2901910.22456/1982-8918.123072Educação Física que não escolhe, acolhe
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124789
<p>O objetivo deste estudo é compreender como professores de Educação Física que atuam inspirados pelo currículo cultural abordam as diferenças em suas práticas pedagógicas. Trata-se de um estudo qualitativo, com enfoque etnometodológico e norteado pela teoria <em>queer</em>. Participaram da pesquisa quatro professores de Educação Física do Colégio Pedro II. O método de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. Utilizaram-se os cinco conceitos-chave da etnometodologia como categorias <em>a priori</em> para auxiliar na compreensão e análise dos dados. Justifica-se este estudo em função dos vários caminhos didático-pedagógicos culturalmente orientados que impedem o devir da imprevisibilidade das diferenças. Concluímos que o aporte teórico <em>queer</em> potencializa o poder de reflexão e contestação do currículo cultural de Educação Física, pois evita que ações docentes a favor de identidades e grupos marginalizados se transformem em novos essencialismos.</p>Carlos Henrique Rego GonçalvesCarlos Alberto Figueiredo da Silva
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2023-03-152023-03-15e29003e2900310.22456/1982-8918.124789O desenvolvimento profissional de uma treinadora brasileira de tênis no alto rendimento
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124984
<p>O objetivo do estudo foi investigar as experiências que contribuíram para a ascensão de uma treinadora brasileira de tênis no alto rendimento. Para isso, esta pesquisa descritiva de abordagem qualitativa foi orientada por meio de um estudo de caso único. No momento do estudo, Fernanda tinha 30 anos de idade e 12 anos de experiência como treinadora em nível nacional e internacional. Enquanto estratégias para a coleta dos dados, foram utilizados nesta ordem: a <em>Rappaport timeline</em> e a entrevista semiestruturada. A análise desses dados foi conduzida por meio das orientações da análise temática reflexiva. Os resultados versam pelos seguintes temas: (a) Influência, Conexão e Inspiração: Personagens Fundamentais; (b) Perfil Promissor e Acolhimento no Contexto; e (c) Desenvolvimento Enquanto Treinadora: Os Constantes Aprendizados e Questionamentos no Percurso. De modo geral, Fernanda teve uma trajetória orientada por relações de influência com personagens de seu contexto. Os momentos fora de sua zona de conforto contribuíram para a definição de estratégias que visem suprir as necessidades e avançar perante as barreiras identificadas.</p>Willian Alexander Marchetti MouraFabrício João MilanCaio Corrêa CortelaVitor CiampoliniMichel Milistetd
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2023-03-162023-03-16e29005e2900510.22456/1982-8918.124984Docência em Educação Física e maternidades
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124530
<p>Este artigo objetiva refletir sobre a maternidade e os modos de viver essa experiência que impactam e são impactados pela docência em Educação Física na Educação Básica e no Ensino Superior, em Porto Alegre/RS e região metropolitana. A temática abordada se fundamenta na análise das interpretações de dois grupos de discussão, constituídos como estratégia metodológica e das informações obtidas que possibilitaram a construção de uma categoria de análise em uma pesquisa de Doutorado. As análises e as interpretações da pesquisa indicam que as professoras participantes do estudo percebem que apesar da maternidade ser uma experiência vivida de modo individual, cercada de exigências sociais e que localiza na mulher significativa responsabilidade pela criação dos/as filhos/as, há possibilidades de se conceitualizar e viver outras experiências de maternar de modo mais coletivo e comunitário.</p>Gabriela Nobre BinsLisandra Oliveira e SilvaSimone Santos KuhnTatiana Martins TerragnoVera Regina Oliveira DiehlNatacha da Silva TavaresCaroline Maciel da Silva
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2023-03-172023-03-17e29006e2900610.22456/1982-8918.124530Currículo cultural
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124717
<p>Neste artigo, apresentamos o modo como o encaminhamento didático-metodológico do Currículo Cultural da Educação Física denominado ressignificação emerge nas aulas do componente e alguns de seus possíveis efeitos nos modos de subjetivação dos discentes. Por meio de uma autoetnografia, produzimos um relato de prática pedagógica, o qual analisamos com base no quadro teórico que ancora essa perspectiva curricular e nas noções de governamentalidade e contraconduta desenvolvidas por Michel Foucault. Notamos que a ressignificação desponta nas ações de resistência promovidas pelos discentes em relação aos modos de regulação das aulas e da prática corporal em estudo. Visto que essas resistências possibilitaram aos discentes elaborarem ações de contraconduta. Um processo que possibilitou outras conduções de si, do outro, assim como diferentes formas de ser, viver e pensar sobre a prática corporal em estudo, potencializando práticas de liberdade.</p>Welington Santana Silva JúniorMário Luiz Ferrari Nunes
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2023-04-142023-04-14e29008e2900810.22456/1982-8918.124717Influência dos tipos de agrupamento na competência social dos futuros professores Educação Física na implementação da aprendizagem cooperativa
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/123333
<p>O objetivo desta pesquisa foi verificar a incidência da aprendizagem cooperativa (LC) na competência social em função dos tipos de agrupamento de alunos. Participaram 53 alunos do terceiro ano do Ensino Fundamental da Licenciatura da menção à Educação Física (EF). Foi utilizado um desenho quase experimental onde foi implementada uma intervenção durante quatro meses com medidas pré-teste e pós-teste através de um questionário sociométrico. O processamento dos dados foi realizado por meio do software Sociomet. Os resultados obtidos indicam que os seminários que utilizaram agrupamentos livres e heterogêneos obtiveram melhores pontuações para a percepção de competência social do que o seminário organizado em subgrupos homogêneos. Assim, considera-se que o critério de homogeneidade deve ser descartado na implementação da AC em EF.</p>Jon Ortuondo BárcenaDavid Hortigüela AlcaláLourdes Meroño GarcíaLuis Mari Zulaika Isasti
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2023-04-142023-04-14e29009e2900910.22456/1982-8918.123333“Ser mulher em um curso de futebol já é começar com um passo atrás”
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/126706
<p>Este estudo teve como objetivo explorar as vivências de treinadoras de futebol em cursos de certificação oferecidos pela CBF Academy. A partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com seis treinadoras, notamos que os cursos ainda são majoritariamente ministrados por homens e para homens. Ao passo que os treinadores se expõem constantemente e sentem-se seguros para isso, as treinadoras relatam desconforto e uma constante reflexão sobre o seu posicionamento para provar sua capacidade de ocupar aquele ambiente. Esse cenário é transformado ao longo do curso à medida que as treinadoras se posicionam e tem seu conhecimento e competência reconhecidos para ocupar esse espaço. Mesmo com esses desafios, as treinadoras reconhecem essa experiência como positiva principalmente pelos relacionamentos e conteúdos proporcionados. Os conhecimentos deste estudo podem auxiliar na proposta de mudanças que favoreçam uma maior participação de treinadoras em cursos de certificação no futebol e em outros esportes.</p>Karen Letícia GuimarãesJúlia BarreiraLarissa Rafaela Galatti
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2023-04-192023-04-19e29010e2901010.22456/1982-8918.126706Programa Segundo Tempo
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124377
<p>O objetivo foi analisar a produção científica do Programa Segundo Tempo (PST) por meio de uma revisão sistemática. Os resultados indicaram que pesquisadores de universidades do Sul, Nordeste e Sudeste impulsionaram as publicações sobre o programa, entre 2007 e 2021, com concentração da produção em periódicos da área da educação física e educação. Houve uma concentração de pesquisas sobre a gestão, formação/acompanhamento pedagógico e avaliação, com ênfase na descentralização, formação dos recursos humanos e análise do impacto do programa. Com menor incidência, reportou-se pesquisas sobre as práticas corporais, educação física e aula, bem como a percepção de diferentes sujeitos e a relação do programa com os megaeventos esportivos. Por fim, destaca-se a necessidade de pesquisas com diferentes referenciais teórico-metodológicos, que ultrapassem as pesquisas descritivas, com abordagem qualitativa.</p>Dirceu Santos SilvaJuliana Marta Antunes RamosVinicius de Almeida Tonetti Breno Brey D’auria
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2023-04-192023-04-19e29011e2901110.22456/1982-8918.124377A luta marajoara na atualidade
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124101
<p>A Luta Marajoara (LM) vem aos poucos sendo conhecida nacional e internacionalmente como uma prática de combate corporal de expressiva efetividade e com elementos culturais importantes. O presente texto resulta de investigação exploratória que objetivou compreender, a partir das percepções de atletas e ex-atletas da LM, as tensões que envolvem essa prática corporal no âmbito de suas dimensões cultural, educacional e esportiva. A amostra é composta por 13 participantes masculinos, com idade entre 30 a 60 anos, residentes no Arquipélago do Marajó. Para a coleta de dados, foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado com sete perguntas abertas. Os resultados demonstraram que a LM atravessa um processo de esportivização, de escolarização e de busca pela preservação de suas tradições. Percebe-se, ainda, a crença de que o ensino das tradições da LM para crianças pode resgatar o interesse pela modalidade, destacando o aspecto da identidade cultural do povo marajoara.</p>Murilo Cardoso NunesÍtalo Sérgio Lopes CamposCarlos Nazareno Ferreira BorgesMarcelo Moreira Antunes
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2023-04-192023-04-19e29012e2901210.22456/1982-8918.124101Narrativas de professores de Educação Física na construção curricular em disputa
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/119602
<p>O estudo tem como objetivo narrar a experiência com professores de Educação Física da Rede Municipal de Duque de Caxias na construção curricular (2019-2020) sobre as disputas identificadas pelas ausências e presenças colocadas em cena. Adensamos esse processo pela <em>pesquisaformação</em> como uma palavra conceito, situada no campo das pesquisas narrativas (auto)biográficas. Os caminhos teóricos-metodológicos foram fundamentados pela perspectiva do <em>narrador</em> em Walter Benjamin, tensionando a experiência e o ato de narrar. Utilizamos o diário no campo da Rede Municipal, pensando a palavra do autor pela ciência-saber, a historicidade do sujeito e a reflexividade autobiográfica na experiência do <em>pesquisadornarrador</em> sobre o processo autoformativo que viveu. Tal episódio colocou em cena as narrativas, disputas, vestígios nas concepções acerca do pensar a Educação Física, seu objeto de estudo, características no Município em questão e as tensões entre a dualidade da presença e possível ausência da especificidade na disciplina escolar.</p>João Augusto Galvão Rosa CostaDinah Vasconcellos Terra
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2023-04-202023-04-20e29014e2901410.22456/1982-8918.119602Projetos de Educação Física co-tutorizados entre universidade e escola como contextos de aprendizagem colaborativa
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/126305
<p>Atualmente no ensino superior é necessário criar mais experiências de aprendizagem que vinculem a teoria à prática. O objetivo deste estudo é analisar a percepção dos professores sobre o impacto de projetos cotutoriais em ambientes universitários de aprendizagem da Educação Física na Educação Infantil no contexto espanhol. A amostra é composta por 11 educadores e três professores. Foi realizado um estudo de caso intrínseco dentro do paradigma interpretativo, por meio de um relato reflexivo, analisando oito questões qualitativas. Os resultados mostram influencia em: alunos e crianças, professores, colaboração escola-universidade, famílias e disciplina universtária. Como conclusões, detecta-se um impacto na melhoria das competências profissionais de EF dos estudantes e na criação de uma aprendizagem significativa no contexto universitário. Nas escolas, referiu-se o aumento do reconhecimento da EF na Educação Infantil pela comunidade educativa e o aumento da formação permanente no corpo docente.</p>Carolina NievaLurdes Martínez-MínguezLaura Moya Prados
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2023-04-212023-04-21e29015e2901510.22456/1982-8918.126305Consultoria colaborativa em Educação Física
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/117590
<p>O objetivo do estudo foi planejar, aplicar e avaliar um programa de consultoria colaborativa como modelo de suporte à inclusão de estudante com deficiência física no contexto da Educação Física escolar. Foi realizada uma pesquisa de campo de abordagem colaborativa, como estratégia recorreu-se ao estudo de caso. Participou desse estudo um professor de Educação Física de uma escola pública do interior do estado de São Paulo, que ministrava aulas para estudantes com deficiência física. O programa foi desenvolvido em quatro etapas: 1) Aproximação e estabelecimento de vínculos; 2) Identificação do problema e Planejamento do plano de ação; 3) Implementação e 4) Avaliação do programa. Os resultados indicaram que a prestação do serviço de consultoria colaborativa se mostrou uma estratégia de apoio viável no contexto das aulas de Educação Física, sendo capaz de fornecer ao professor do ensino regular mais segurança para lidar com os desafios da inclusão escolar.</p>Patrícia Santos de OliveiraMey de Abreu van Munster
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2023-04-212023-04-21e29016e2901610.22456/1982-8918.117590Práticas corporais integrativas
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/127188
<p>Neste artigo apresentamos um conceito de “práticas corporais integrativas”, tecendo reflexões sobre as práticas corporais no contexto das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. Discutimos apontamentos teórico-metodológicos para o trabalho com estas práticas no Sistema Único de Saúde, dialogando com as tensões do campo da Educação Física, as quais ensejam diferentes formas de abordagem. A argumentação provém de uma tese de doutorado que analisou experiências de grupos de <em>yoga, lian gong, qi gong</em> e danças circulares presentes na Atenção Básica do município de Florianópolis-SC, por meio da metodologia <em>Grounded Theory</em>. As práticas corporais integrativas foram gestadas e institucionalizadas no contexto de mudança do modelo de saúde no Brasil, sinalizando a necessidade de que a produção de conhecimento, a formação e a intervenção profissional absorvam o debate da Reforma Sanitária e da Saúde Coletiva em perspectiva crítica.</p>Priscilla de Cesaro AntunesJéssica Félix Nicácio MartinezAlex Branco Fraga
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2023-04-262023-04-26e29017e2901710.22456/1982-8918.127188Conhecimentos, afetos e justiça cognitiva no currículo cultural de Educação Física
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/118201
<p>O presente artigo assume o desafio de confrontar as concepções de conhecimento de Michel Foucault, Boaventura de Sousa Santos, Walter Mignolo e Patricio Guerrero Arias com as experiências pedagógicas relatadas por docentes que afirmam colocar em ação o currículo cultural da Educação Física. Para tanto, foram analisados relatos de experiência publicados, em 2020, na coletânea <em>Escrevivências da Educação Física cultural</em>. Diante da impossibilidade de pré-determinar o conteúdo nessa proposta, conclui-se que professores e educandos produzem coletivamente, a cada encontro, conhecimentos marcados por afetos, sentimentos e emoções num processo criativo, pautado no <em>corazonar </em>e atravessado pela justiça cognitiva e afirmação das diferenças e da multiplicidade da vida.</p>Flávio Nunes dos Santos JúniorMarcos Garcia Neira
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2023-04-262023-04-26e29018e2901810.22456/1982-8918.118201Educação Física e saúde na escola pública
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/128492
<p>Esta revisão sistemática objetivou analisar como a saúde vem sendo abordada em artigos acadêmicos nacionais que tratam da Educação Física em escolas públicas e relacionar concepções de saúde e visões de Educação Física presentes. A busca foi realizada no Portal de Periódicos CAPES. Os artigos incluídos (n = 18) foram submetidos à Análise Temática de Conteúdo. A maioria (n = 13) articula as concepções Biomédica e Comportamental de saúde e uma visão Técnico-Instrumental da Educação Física, dois deles apresentando abordagem Normativo-Comportamental de Educação em Saúde. Uma minoria (n = cinco) apresenta uma concepção Socioambiental de Saúde, dos quais apenas dois, uma visão Pedagógico-Reflexiva da Educação Física Escolar articulada à abordagem Crítico-Reflexiva de Educação em Saúde. A perspectiva ampliada de saúde e uma visão Pedagógico-Reflexiva da Educação Física ainda são pouco presentes nas pesquisas acadêmicas.</p>Fábio NarduchiMiriam Struchiner
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2023-05-292023-05-29e29020e2902010.22456/1982-8918.128492Culturas infantis nas fotografias do parque Violeta Dória Lins (décadas de 1940 a 1960)
https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/122828
<p>O Parque Infantil Violeta Dória Lins foi inaugurado em 1940, em Campinas, como parte de um projeto mais amplo que tinha como finalidade educar e cuidar de crianças. Nesses parques, as intenções educativas evidenciavam o papel da arquitetura e da natureza. O objetivo deste trabalho é compreender as culturas infantis nas produções materiais e simbólicas produzidas para as crianças que frequentaram parques infantis entre as décadas de 1940 e 1960 na cidade de Campinas. Para essa investigação, foram selecionadas fotografias do acervo da instituição, bem como do Museu da Imagem e do Som de Campinas. A análise evidenciou que havia dois padrões de fotografias armazenados. Um empenhado na exibição das estruturas edificadas; outro, das práticas educativas que envolviam as crianças. Concluímos que as particularidades do projeto educacional dos Parques Infantis representavam possibilidades profícuas para a produção de culturas infantis, a partir da valorização do contato com a natureza e de um programa pedagógico voltado para atividades artísticas, trabalhos manuais, jogos e brincadeiras.</p>Flávia Martinelli FerreiraDaniele Cristina Carqueijeiro de MedeirosIngrid Dittrich Wiggers
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2023-05-292023-05-29e29021e2902110.22456/1982-8918.122828