https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/issue/feedMovimento2023-06-16T11:17:25-03:00Movimentomovimento@ufrgs.brOpen Journal Systems<p>A revista Movimento é uma publicação de acesso aberto da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul que tem por objetivo divulgar a produção científica nacional e internacional, <strong>sobre temas relacionados à Educação Física, no que tange aos seus aspectos pedagógicos, históricos, políticos e culturais</strong>. Nessa perspectiva, o periódico recebe, avalia e publica manuscritos que problematizem os fenômenos e os temas investigados, <strong>tendo como fundamentos teóricos, metodológicos, analíticos e interpretativos aqueles oriundos das Ciências Humanas e Sociais</strong>. O periódico aceita manuscritos originais nos idiomas português, espanhol, inglês e francês.</p> <p><strong>Publicação Contínua | </strong><strong>ISSN 0104-754X | e-ISSN 1982-8918<br /></strong></p>https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124789Educação Física que não escolhe, acolhe2022-10-16T10:57:15-03:00Carlos Henrique Rego Gonçalvescarlossiga3@gmail.comCarlos Alberto Figueiredo da Silvaca.figueiredo@yahoo.com.br<p>O objetivo deste estudo é compreender como professores de Educação Física que atuam inspirados pelo currículo cultural abordam as diferenças em suas práticas pedagógicas. Trata-se de um estudo qualitativo, com enfoque etnometodológico e norteado pela teoria <em>queer</em>. Participaram da pesquisa quatro professores de Educação Física do Colégio Pedro II. O método de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada. Utilizaram-se os cinco conceitos-chave da etnometodologia como categorias <em>a priori</em> para auxiliar na compreensão e análise dos dados. Justifica-se este estudo em função dos vários caminhos didático-pedagógicos culturalmente orientados que impedem o devir da imprevisibilidade das diferenças. Concluímos que o aporte teórico <em>queer</em> potencializa o poder de reflexão e contestação do currículo cultural de Educação Física, pois evita que ações docentes a favor de identidades e grupos marginalizados se transformem em novos essencialismos.</p>2023-03-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124984O desenvolvimento profissional de uma treinadora brasileira de tênis no alto rendimento2022-11-04T18:28:21-03:00Willian Alexander Marchetti Mourawill_mour@hotmail.comFabrício João Milanfabriciojmilan@gmail.comCaio Corrêa Cortelacapacitacao@cbtenis.com.brVitor Ciampolinivciampolini@gmail.comMichel Milistetdmichel_canhoto@hotmail.com<p>O objetivo do estudo foi investigar as experiências que contribuíram para a ascensão de uma treinadora brasileira de tênis no alto rendimento. Para isso, esta pesquisa descritiva de abordagem qualitativa foi orientada por meio de um estudo de caso único. No momento do estudo, Fernanda tinha 30 anos de idade e 12 anos de experiência como treinadora em nível nacional e internacional. Enquanto estratégias para a coleta dos dados, foram utilizados nesta ordem: a <em>Rappaport timeline</em> e a entrevista semiestruturada. A análise desses dados foi conduzida por meio das orientações da análise temática reflexiva. Os resultados versam pelos seguintes temas: (a) Influência, Conexão e Inspiração: Personagens Fundamentais; (b) Perfil Promissor e Acolhimento no Contexto; e (c) Desenvolvimento Enquanto Treinadora: Os Constantes Aprendizados e Questionamentos no Percurso. De modo geral, Fernanda teve uma trajetória orientada por relações de influência com personagens de seu contexto. Os momentos fora de sua zona de conforto contribuíram para a definição de estratégias que visem suprir as necessidades e avançar perante as barreiras identificadas.</p>2023-03-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124530Docência em Educação Física e maternidades2022-11-08T16:10:24-03:00Gabriela Nobre Binsganobre@hotmail.comLisandra Oliveira e Silvalisgba@yahoo.com.brSimone Santos Kuhnsimonesantosk@gmail.comTatiana Martins Terragnotatiterragno@gmail.comVera Regina Oliveira Diehlveradiehl13@gmail.comNatacha da Silva TavaresNatacha_760@hotmail.comCaroline Maciel da Silvacarolinemaciel78@gmail.com<p>Este artigo objetiva refletir sobre a maternidade e os modos de viver essa experiência que impactam e são impactados pela docência em Educação Física na Educação Básica e no Ensino Superior, em Porto Alegre/RS e região metropolitana. A temática abordada se fundamenta na análise das interpretações de dois grupos de discussão, constituídos como estratégia metodológica e das informações obtidas que possibilitaram a construção de uma categoria de análise em uma pesquisa de Doutorado. As análises e as interpretações da pesquisa indicam que as professoras participantes do estudo percebem que apesar da maternidade ser uma experiência vivida de modo individual, cercada de exigências sociais e que localiza na mulher significativa responsabilidade pela criação dos/as filhos/as, há possibilidades de se conceitualizar e viver outras experiências de maternar de modo mais coletivo e comunitário.</p>2023-03-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124717Currículo cultural2022-11-03T16:54:50-03:00Welington Santana Silva Júniorjuniorwelington@hotmail.comMário Luiz Ferrari Nunesmario.nunes@fef.unicamp.br<p>Neste artigo, apresentamos o modo como o encaminhamento didático-metodológico do Currículo Cultural da Educação Física denominado ressignificação emerge nas aulas do componente e alguns de seus possíveis efeitos nos modos de subjetivação dos discentes. Por meio de uma autoetnografia, produzimos um relato de prática pedagógica, o qual analisamos com base no quadro teórico que ancora essa perspectiva curricular e nas noções de governamentalidade e contraconduta desenvolvidas por Michel Foucault. Notamos que a ressignificação desponta nas ações de resistência promovidas pelos discentes em relação aos modos de regulação das aulas e da prática corporal em estudo. Visto que essas resistências possibilitaram aos discentes elaborarem ações de contraconduta. Um processo que possibilitou outras conduções de si, do outro, assim como diferentes formas de ser, viver e pensar sobre a prática corporal em estudo, potencializando práticas de liberdade.</p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/123333Influência dos tipos de agrupamento na competência social dos futuros professores Educação Física na implementação da aprendizagem cooperativa2022-11-03T16:52:54-03:00Jon Ortuondo Bárcenajortuondo@bam.edu.esDavid Hortigüela Alcaládhortiguela@ubu.esLourdes Meroño Garcíalmerono@ucam.eduLuis Mari Zulaika Isastiluism.zulaika@ehu.eus<p>O objetivo desta pesquisa foi verificar a incidência da aprendizagem cooperativa (LC) na competência social em função dos tipos de agrupamento de alunos. Participaram 53 alunos do terceiro ano do Ensino Fundamental da Licenciatura da menção à Educação Física (EF). Foi utilizado um desenho quase experimental onde foi implementada uma intervenção durante quatro meses com medidas pré-teste e pós-teste através de um questionário sociométrico. O processamento dos dados foi realizado por meio do software Sociomet. Os resultados obtidos indicam que os seminários que utilizaram agrupamentos livres e heterogêneos obtiveram melhores pontuações para a percepção de competência social do que o seminário organizado em subgrupos homogêneos. Assim, considera-se que o critério de homogeneidade deve ser descartado na implementação da AC em EF.</p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/126706“Ser mulher em um curso de futebol já é começar com um passo atrás”2022-11-16T19:50:53-03:00Karen Letícia Guimarãesguimaraeskaaren@gmail.comJúlia Barreirajubarreira2@hotmail.comLarissa Rafaela Galattilgalatti@unicamp.br<p>Este estudo teve como objetivo explorar as vivências de treinadoras de futebol em cursos de certificação oferecidos pela CBF Academy. A partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com seis treinadoras, notamos que os cursos ainda são majoritariamente ministrados por homens e para homens. Ao passo que os treinadores se expõem constantemente e sentem-se seguros para isso, as treinadoras relatam desconforto e uma constante reflexão sobre o seu posicionamento para provar sua capacidade de ocupar aquele ambiente. Esse cenário é transformado ao longo do curso à medida que as treinadoras se posicionam e tem seu conhecimento e competência reconhecidos para ocupar esse espaço. Mesmo com esses desafios, as treinadoras reconhecem essa experiência como positiva principalmente pelos relacionamentos e conteúdos proporcionados. Os conhecimentos deste estudo podem auxiliar na proposta de mudanças que favoreçam uma maior participação de treinadoras em cursos de certificação no futebol e em outros esportes.</p>2023-04-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124377Programa Segundo Tempo2022-12-21T11:15:32-03:00Dirceu Santos Silvadirceu_09@yahoo.com.brJuliana Marta Antunes Ramosjulianaantunesramos@yahoo.com.brVinicius de Almeida Tonetti viniciustonetti@hotmail.comBreno Brey D’auriab_brey@hotmail.com<p>O objetivo foi analisar a produção científica do Programa Segundo Tempo (PST) por meio de uma revisão sistemática. Os resultados indicaram que pesquisadores de universidades do Sul, Nordeste e Sudeste impulsionaram as publicações sobre o programa, entre 2007 e 2021, com concentração da produção em periódicos da área da educação física e educação. Houve uma concentração de pesquisas sobre a gestão, formação/acompanhamento pedagógico e avaliação, com ênfase na descentralização, formação dos recursos humanos e análise do impacto do programa. Com menor incidência, reportou-se pesquisas sobre as práticas corporais, educação física e aula, bem como a percepção de diferentes sujeitos e a relação do programa com os megaeventos esportivos. Por fim, destaca-se a necessidade de pesquisas com diferentes referenciais teórico-metodológicos, que ultrapassem as pesquisas descritivas, com abordagem qualitativa.</p>2023-04-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124101A luta marajoara na atualidade2022-12-29T09:26:17-03:00Murilo Cardoso Nunesmurilonunesc@gmail.comÍtalo Sérgio Lopes Campositalo@ufpa.brCarlos Nazareno Ferreira Borgesenosalesiano@hotmail.comMarcelo Moreira Antunesantunesmm@gmail.com<p>A Luta Marajoara (LM) vem aos poucos sendo conhecida nacional e internacionalmente como uma prática de combate corporal de expressiva efetividade e com elementos culturais importantes. O presente texto resulta de investigação exploratória que objetivou compreender, a partir das percepções de atletas e ex-atletas da LM, as tensões que envolvem essa prática corporal no âmbito de suas dimensões cultural, educacional e esportiva. A amostra é composta por 13 participantes masculinos, com idade entre 30 a 60 anos, residentes no Arquipélago do Marajó. Para a coleta de dados, foi utilizado um roteiro de entrevista semiestruturado com sete perguntas abertas. Os resultados demonstraram que a LM atravessa um processo de esportivização, de escolarização e de busca pela preservação de suas tradições. Percebe-se, ainda, a crença de que o ensino das tradições da LM para crianças pode resgatar o interesse pela modalidade, destacando o aspecto da identidade cultural do povo marajoara.</p>2023-04-19T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/119602Narrativas de professores de Educação Física na construção curricular em disputa2022-11-30T15:23:45-03:00João Augusto Galvão Rosa Costagalvao.uff@hotmail.comDinah Vasconcellos Terraterrrad@gmail.com<p>O estudo tem como objetivo narrar a experiência com professores de Educação Física da Rede Municipal de Duque de Caxias na construção curricular (2019-2020) sobre as disputas identificadas pelas ausências e presenças colocadas em cena. Adensamos esse processo pela <em>pesquisaformação</em> como uma palavra conceito, situada no campo das pesquisas narrativas (auto)biográficas. Os caminhos teóricos-metodológicos foram fundamentados pela perspectiva do <em>narrador</em> em Walter Benjamin, tensionando a experiência e o ato de narrar. Utilizamos o diário no campo da Rede Municipal, pensando a palavra do autor pela ciência-saber, a historicidade do sujeito e a reflexividade autobiográfica na experiência do <em>pesquisadornarrador</em> sobre o processo autoformativo que viveu. Tal episódio colocou em cena as narrativas, disputas, vestígios nas concepções acerca do pensar a Educação Física, seu objeto de estudo, características no Município em questão e as tensões entre a dualidade da presença e possível ausência da especificidade na disciplina escolar.</p>2023-04-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/126305Projetos de Educação Física co-tutorizados entre universidade e escola como contextos de aprendizagem colaborativa2023-02-26T12:03:11-03:00Carolina Nievacarolina.nieva@uab.catLurdes Martínez-Mínguezlurdes.martinez@uab.catLaura Moya Pradoslaura.moya@uab.cat<p>Atualmente no ensino superior é necessário criar mais experiências de aprendizagem que vinculem a teoria à prática. O objetivo deste estudo é analisar a percepção dos professores sobre o impacto de projetos cotutoriais em ambientes universitários de aprendizagem da Educação Física na Educação Infantil no contexto espanhol. A amostra é composta por 11 educadores e três professores. Foi realizado um estudo de caso intrínseco dentro do paradigma interpretativo, por meio de um relato reflexivo, analisando oito questões qualitativas. Os resultados mostram influencia em: alunos e crianças, professores, colaboração escola-universidade, famílias e disciplina universtária. Como conclusões, detecta-se um impacto na melhoria das competências profissionais de EF dos estudantes e na criação de uma aprendizagem significativa no contexto universitário. Nas escolas, referiu-se o aumento do reconhecimento da EF na Educação Infantil pela comunidade educativa e o aumento da formação permanente no corpo docente.</p>2023-04-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/117590Consultoria colaborativa em Educação Física2022-10-06T09:45:06-03:00Patrícia Santos de Oliveirapatriciagorup@gmail.comMey de Abreu van Munstermunster.mey@gmail.com<p>O objetivo do estudo foi planejar, aplicar e avaliar um programa de consultoria colaborativa como modelo de suporte à inclusão de estudante com deficiência física no contexto da Educação Física escolar. Foi realizada uma pesquisa de campo de abordagem colaborativa, como estratégia recorreu-se ao estudo de caso. Participou desse estudo um professor de Educação Física de uma escola pública do interior do estado de São Paulo, que ministrava aulas para estudantes com deficiência física. O programa foi desenvolvido em quatro etapas: 1) Aproximação e estabelecimento de vínculos; 2) Identificação do problema e Planejamento do plano de ação; 3) Implementação e 4) Avaliação do programa. Os resultados indicaram que a prestação do serviço de consultoria colaborativa se mostrou uma estratégia de apoio viável no contexto das aulas de Educação Física, sendo capaz de fornecer ao professor do ensino regular mais segurança para lidar com os desafios da inclusão escolar.</p>2023-04-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/127188Práticas corporais integrativas2023-02-01T07:03:33-03:00Priscilla de Cesaro Antunespri2602@hotmail.comJéssica Félix Nicácio Martinezjessicasgroi@hotmail.comAlex Branco Fragabrancofraga@gmail.com<p>Neste artigo apresentamos um conceito de “práticas corporais integrativas”, tecendo reflexões sobre as práticas corporais no contexto das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. Discutimos apontamentos teórico-metodológicos para o trabalho com estas práticas no Sistema Único de Saúde, dialogando com as tensões do campo da Educação Física, as quais ensejam diferentes formas de abordagem. A argumentação provém de uma tese de doutorado que analisou experiências de grupos de <em>yoga, lian gong, qi gong</em> e danças circulares presentes na Atenção Básica do município de Florianópolis-SC, por meio da metodologia <em>Grounded Theory</em>. As práticas corporais integrativas foram gestadas e institucionalizadas no contexto de mudança do modelo de saúde no Brasil, sinalizando a necessidade de que a produção de conhecimento, a formação e a intervenção profissional absorvam o debate da Reforma Sanitária e da Saúde Coletiva em perspectiva crítica.</p>2023-04-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/118201Conhecimentos, afetos e justiça cognitiva no currículo cultural de Educação Física2022-10-06T09:49:02-03:00Flávio Nunes dos Santos Júniorflajnr@yahoo.com.brMarcos Garcia Neiramgneira@usp.br<p>O presente artigo assume o desafio de confrontar as concepções de conhecimento de Michel Foucault, Boaventura de Sousa Santos, Walter Mignolo e Patricio Guerrero Arias com as experiências pedagógicas relatadas por docentes que afirmam colocar em ação o currículo cultural da Educação Física. Para tanto, foram analisados relatos de experiência publicados, em 2020, na coletânea <em>Escrevivências da Educação Física cultural</em>. Diante da impossibilidade de pré-determinar o conteúdo nessa proposta, conclui-se que professores e educandos produzem coletivamente, a cada encontro, conhecimentos marcados por afetos, sentimentos e emoções num processo criativo, pautado no <em>corazonar </em>e atravessado pela justiça cognitiva e afirmação das diferenças e da multiplicidade da vida.</p>2023-04-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/128492Educação Física e saúde na escola pública2023-02-26T11:12:26-03:00Fábio Narduchifabionarduchi@uol.com.brMiriam Struchinermiriamstru@gmail.com<p>Esta revisão sistemática objetivou analisar como a saúde vem sendo abordada em artigos acadêmicos nacionais que tratam da Educação Física em escolas públicas e relacionar concepções de saúde e visões de Educação Física presentes. A busca foi realizada no Portal de Periódicos CAPES. Os artigos incluídos (n = 18) foram submetidos à Análise Temática de Conteúdo. A maioria (n = 13) articula as concepções Biomédica e Comportamental de saúde e uma visão Técnico-Instrumental da Educação Física, dois deles apresentando abordagem Normativo-Comportamental de Educação em Saúde. Uma minoria (n = cinco) apresenta uma concepção Socioambiental de Saúde, dos quais apenas dois, uma visão Pedagógico-Reflexiva da Educação Física Escolar articulada à abordagem Crítico-Reflexiva de Educação em Saúde. A perspectiva ampliada de saúde e uma visão Pedagógico-Reflexiva da Educação Física ainda são pouco presentes nas pesquisas acadêmicas.</p>2023-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/122828Culturas infantis nas fotografias do parque Violeta Dória Lins (décadas de 1940 a 1960)2023-01-28T11:41:23-03:00Flávia Martinelli Ferreirafmartinelli@cup.edu.uyDaniele Cristina Carqueijeiro de Medeirosdmedeiros@cup.edu.uyIngrid Dittrich Wiggersingridwiggers@gmail.com<p>O Parque Infantil Violeta Dória Lins foi inaugurado em 1940, em Campinas, como parte de um projeto mais amplo que tinha como finalidade educar e cuidar de crianças. Nesses parques, as intenções educativas evidenciavam o papel da arquitetura e da natureza. O objetivo deste trabalho é compreender as culturas infantis nas produções materiais e simbólicas produzidas para as crianças que frequentaram parques infantis entre as décadas de 1940 e 1960 na cidade de Campinas. Para essa investigação, foram selecionadas fotografias do acervo da instituição, bem como do Museu da Imagem e do Som de Campinas. A análise evidenciou que havia dois padrões de fotografias armazenados. Um empenhado na exibição das estruturas edificadas; outro, das práticas educativas que envolviam as crianças. Concluímos que as particularidades do projeto educacional dos Parques Infantis representavam possibilidades profícuas para a produção de culturas infantis, a partir da valorização do contato com a natureza e de um programa pedagógico voltado para atividades artísticas, trabalhos manuais, jogos e brincadeiras.</p>2023-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/121238Nada, pedala e corre2022-06-23T07:54:09-03:00Letícia Maria Cunha da Cruzleticia_maaria@hotmail.comAline Dessupoio Chavesaline.chaves@uftm.edu.brClara Mockedece Nevesclaramockdece.neves@ufjf.edu.brJuliana Fernandes Filgueiras Meireleseujuly90@hotmail.comMaria Elisa Caputo Ferreiracaputoferreira@terra.com.br<p>O <em>Triathlon</em>, composto por natação, ciclismo e corrida, evidenciou um crescimento da sua prática nos últimos anos. Atualmente enfrentamos uma das maiores pandemias mundiais devido ao novo coronavírus, o que afetou diretamente a rotina de treinos e preparação para competições de triatletas. O objetivo desta investigação, sob uma metodologia qualitativa, é compreender quais são os fatores motivacionais para a prática do <em>Triathlon</em> por atletas brasileiros. Os resultados mostram três categorias emergentes: planilhas de treinos, provas e competições e impactos da pandemia de COVID-19. O artigo conclui que triatletas são motivados por razões distintas e traçam íntima relação à prática do <em>Triathlon </em>com suas respectivas trajetórias esportivas.</p>2023-07-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/129111Manuel Sérgio na Educação Física colombiana2023-04-15T07:58:41-03:00Felipe Quintão Almeidafqalmeida@hotmail.comKaren Lorena Gil Eussekalogil@yahoo.es<p>O texto apresenta uma análise sobre a influência do pensamento de Manuel Sérgio na Educação Física colombiana. Para isso, começa caracterizando, a modo de introdução, as propostas do filósofo sobre a Ciência da Motricidade Humana e sua relação com a Educação Física. Na sequência, expõe algumas das críticas conferidas a estas ideias, para, finalmente, discutir sobre o impacto do autor no campo académico do país.</p>2023-07-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/125435Práticas corporais na Amazônia2023-02-09T22:53:02-03:00Ieda Oliveira Motaiedamota@hotmail.comMarta Genú Soaresmartagenu@gmail.com<p>O processo de escolarização brasileiro, alicerçado pelo prisma da modernidade, fortaleceu no cotidiano escolar a predominância de práticas pedagógicas homogêneas e monoculturais que não dialogam com a diversidade cultural presente na escola. Argumentamos que esse cenário traz implicações para o processo educativo e para a formação do sujeito, além de provocar tensões ou conformidade diante da (in)adequação frente à cultura dominante. Diante disso, o presente artigo analisa as interseções entre cultura, escola e práticas corporais desenvolvidas na Amazônia para a valorização dos sujeitos e significação do processo de aprendizagens à luz da interculturalidade crítica e da educação física cultural. O diálogo com o campo teórico opõe-se aos modelos vigentes de pensar e construir a educação e tensiona em favor do reconhecimento dos diferentes conhecimentos, da valorização e do respeito à diversidade de sujeitos e culturas para a construção de uma sociedade mais democrática, plural e humana.</p>2023-07-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/122746Autoetnografia crítica na Educação Física escolar2022-11-08T16:12:24-03:00Leandro Oliveira Rochaleandro.o.rocha@hotmail.comSamuel Araújoaraujoedf@hotmail.comMárcio Coelhocoelhocardosomarcio@gmail.comFabiano Bosslefabiano.bossle@ufrgs.br<p>A discussão deste texto, elaborada a partir de uma pesquisa de doutorado realizada em uma escola pública municipal do Rio Grande do Sul, tem por objetivo compreender como a autoetnografia crítica constitui um processo teórico-metodológico de pesquisa que permite reconstruir a prática docente. Para isso, apresentamos o aporte teórico-metodológico da autoetnografia crítica ao relacionar a pesquisa autoetnográfica com a fundamentação conceitual da teoria crítica. Na sequência, utilizamos narrativas de experiências docentes para identificar como os processos recursivos e reflexivos, ambos sustentados na reflexão crítica, têm implicações diretas na formação e na prática docente do pesquisador. Nas considerações finais, dialogamos sobre a autoetnografia crítica como experiência duplamente transformadora, pois envolve processos gradativos e simultâneos de leituras de mundo e reconstrução da prática docente que ocorrem ao longo da própria investigação.</p>2023-07-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/127561Nas privadas recreação, nas públicas educação2022-11-29T11:26:46-03:00Fernando Resende Cavalcantefernandorcavalcante@hotmail.comOromar Augusto dos Santos Nascimentooromar.augusto@gmail.comAri Lazzarotti Filhoarilazzarotti@gmail.com<p>O objetivo deste artigo foi caracterizar as disciplinas relacionadas ao lazer dos cursos de Educação Física de instituições privadas e públicas. Foi utilizada metodologia mista e a técnica Análise Categorial. Como conclusões, as disciplinas relacionadas ao lazer ocupam maior espaço nas instituições públicas comparativamente às privadas e não têm localização semestral específica dentro desses currículos. Sobre os temas, as disciplinas nas instituições privadas se aproximam principalmente da recreação e nas públicas da educação. Já os enfoques são semelhantes nas instituições privadas e públicas e as disciplinas valorizam principalmente o enfoque na história, teoria ou conceito de lazer. Sobre as bibliografias, a obra mais constatada é “Introdução ao Lazer” de Victor Andrade Melo e Edmundo Drummond Alves Júnior e o autor mais citado é Nelson Carvalho de Marcellino.</p>2023-07-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/125765Narrativas de clube androcêntricas no futebol espanhol2022-12-20T12:27:36-03:00Fernando Gutiérrez-Chicofgutierrezchico@gmail.comIñigo González-Fuenteinigo.gonzalez@unican.es<p class="western">Esta pesquisa se concentra na hierarquia androcêntrica das narrativas identitárias no futebol. Explora-se como esses discursos são planejados em termos de gênero e ao nível de clube. Investiga-se a presença e o papel desempenhado pelas jogadoras na construção narrativa dos clubes por meio da mídia. O nosso caso de estudo é o Athletic Bilbao, um clube pioneiro no desenvolvimento do futebol feminino na Espanha. Metodologicamente, foi feita uma análise de conteúdo das capas de quatro jornais espanhóis (<em>As</em>, <em>Mundo Deportivo</em>, <em>El Correo</em>, <em>Deia</em>) durante três temporadas completas (2018-19, 2019-20, 2020-21). Um sistema relacional sexista foi observado, sobretudo através de duas grandes categorias – sequencial e normativa – na construção e reprodução informativa. A onipresença das narrativas em torno das práticas esportivas dos homens é documentada. Em termos relacionais, a informação sobre as mulheres é invisível e, no melhor dos casos, periférica.</p>2023-07-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/120687Conhecimento sobre identidade profissional docente na Educação Física2022-07-19T16:23:13-03:00Orlando Marreiro de Souza Júniormarreirojr@uol.com.brPaulo Clepard Silva Januarioclepardjs@gmail.comMaria Luiza de Jesus Mirandaprof.mlmiranda@usjt.brGraciele Massoli Rodriguesgraciele.rodrigues@saojudas.br<p>Objetivou-se investigar o conhecimento produzido sobre a Identidade Profissional de professores de Educação Física (EF). Foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados entre 2015 a 2021, onde obtivemos vinte artigos: onze nacionais e nove internacionais. Verificamos que a identidade profissional é construída na temporalidade e nos espaços de vida para melhor compreender as múltiplas identidades possíveis encontradas na trajetória profissional. Embora as vivências anteriores à formação inicial tenham sido consideradas, foi possível observar que na formação inicial a identidade profissional se estabelece especialmente com o aprofundamento das vivências nos estágios. Além disso, a consolidação deste processo identitário permanece no campo profissional, individualmente e coletivamente, desde o ingresso na carreira e na formação continuada, porém, é um processo inacabado e em constante transformação.</p>2023-07-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/126473O papel pedagógico do analista de desempenho das categorias de base do futebol brasileiro2023-03-09T13:08:32-03:00Manoel Eduardo do Prado Shamahm.shamah92@gmail.comGibson Moreira Praçagibson_moreira@yahoo.com.brJosé Cicero Moraescicero@esef.ufrgs.brRodrigo Carletrdcarlet@hotmail.comThiago José Leonardithiago.leonardi@ufrgs.brRogério Da Cunha Voserrogeriovoser@gmail.com<p>A Análise de Desempenho e a Pedagogia do Esporte são áreas de conhecimento que apontam caminhos para a melhora da prática esportiva. O presente artigo buscou identificar o papel pedagógico na atuação dos analistas de desempenho das categorias de base dos clubes brasileiros. A pesquisa, de abordagem qualitativa, utilizou o procedimento de análise de Triangulação de Métodos, a partir de entrevistas semiestruturadas com dez analistas de desempenho das categorias de base dos clubes brasileiros de futebol masculino da série A (2020). Conclui-se que embora os analistas não percebam a sua atuação dentro dos clubes como de cunho pedagógico, na prática essa interface vem sendo necessária no desenvolvimento do trabalho destes profissionais. Dessa maneira o diálogo entre as áreas da Pedagogia do Esporte e da Análise de Desempenho pode contribuir para qualificação e atuação profissional dos analistas de desempenho, potencializando o processo de formação de jovens jogadores de futebol.</p>2023-07-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/125536Naturalização no futebol chinês2023-02-08T10:23:52-03:00Dongye Lyujuanldy@foxmail.comEmanuel Leite Junioremanuelleitejr@tongji.edu.cn<p>A conversão da nacionalidade de atletas não é mais uma novidade no esporte internacional; no entanto, o caso da naturalização de jogadores de futebol na China tem recebido pouca atenção acadêmica. A introdução de talentos estrangeiros foi endossada pela política nacional para fortalecer a seleção chinesa e permitir sua participação na Copa do Mundo. Este artigo examina alguns conceitos jurídicos no contexto da naturalização de futebolistas chineses e discute esse fenômeno a partir de perspectivas sociológicas. O objetivo é utilizar a troca de nacionalidade dos atletas de futebol como um estudo de caso para debater o status quo desse esporte na China e, ao mesmo tempo, discutir o nacionalismo e a identidade social no contexto da interação entre esporte e sociedade.</p>2023-07-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/128080Equidade de gênero e motivação em Educação Física2023-04-20T08:44:23-03:00Ismael López-Lemusilopezle@alumnos.unex.esFernando Del-Villar Álvarezfernando.delvillar@urjc.esAlexander Gil-Ariasalexander.gil@urjc.esAlberto Moreno-Domínguezamorenod@unex.es<p>O presente estudo valorizou a influência em uma unidade híbrida sobre a motivação, satisfação das NPB, intenção de ser fisicamente ativo e a satisfação em relação à aula de EF. Considerou-se o gênero como variável de interesse. Recorrendo à hibridação dos modelos Educação Desportiva (MED) e <em>Teaching Games for Understanding</em> (TGfU) em uma unidade de mini-handebol dirigida a quatro turmas do Ensino Fundamental, entre 13 e 15 anos (n=70). Noutras três aulas (grupo de controlo, n=67) propôs uma abordagem tradicional. Propôs uma análise dedutiva MANOVA inter e intragrupal pré e pós-teste. A turma experimental melhorou significativamente em quase todas as variáveis. As diferenças de gênero prévias minimizaram ou foram eliminadas no que respeita a todas as variáveis. Além disso, os meninos e as meninas parecem ter valores semelhantes de motivação mais autodeterminada, melhorando a satisfação em relação à classe de educação física e a intenção de ser fisicamente ativo.</p>2023-07-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/117522Influência da cultura machista na prática de exercício físico em idosos2023-03-14T10:22:23-03:00Ricardo Martín-Moyaricardo.martinmoya@gmail.comCarmen Trigueros Cervantesctriguer@ugr.esVirginia Tejada Medinavtejada@ugr.esEnrique Rivera Garcíaerivera@ugr.es<p>Este estudo foi realizado para tentar compreender os fatores relacionados à cultura machista que surgem da prática de exercício físico em idosos. Foram realizados quatro grupos focais em diferentes contextos socioeconômicos com um total de 39 idosos residentes na Espanha. A análise metodológica é indutiva, emergente, delimitando os discursos dos participantes do estudo do específico ao geral, por meio do processo de codificação da teoria fundamentada. As diferenças entre os contextos foram apresentadas em quatro subtópicos da cultura patriarcal e sua influência de acordo com a escolaridade, tempo após a aposentadoria, responsabilidades familiares e apoio conjugal. As mulheres idosas são um grupo vulnerável diante do machismo, pois apresentam maior risco e complexidade para frear esses costumes já arraigados, assumindo uma barreira clara ao iniciar a prática de exercícios físicos.</p>2023-08-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/128388Financiamento do esporte no Distrito Federal2023-06-16T11:17:25-03:00Leandro Dalmasleandrocopaiba@gmail.comFernando Henrique Carneirofernandohenriquesc@gmail.comFernando Mascarenhasfernando.masca@outlook.comPedro Athaydepedroavalone@gmail.com<p>O financiamento público vem ganhando destaque nos estudos das políticas públicas esportivas, pois permite visualizar de forma mais transparente onde e como são alocados os recursos públicos para o setor. Este artigo tem como objetivo analisar o financiamento das políticas públicas de esporte do Distrito Federal (DF), a partir de matriz e proposta metodológica que possibilitam o levantamento e sistematização de dados referentes à identificação das fontes, magnitude e direcionamento dos gastos públicos orçamentários com o esporte de 2009 a 2019. A pesquisa apontou: (i) falta de legislação efetiva para garantia dos recursos esportivos; (ii) centralidade da execução do orçamento pela Secretaria de Esporte do Distrito Federal; (iii) elevado gasto com a construção do Estádio Nacional de Brasília; e, (iv) hierarquização dos gastos esportivos nos programas oferecidos, com priorização aos Centros Olímpicos e Paralímpicos, ação com gestão terceirizada, além de capilaridade e abrangência reduzidas.</p>2023-08-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/127904Treinadores de futsal brasileiros de elite2023-04-20T07:57:25-03:00Eduardo Krolow Carnieleduardokcarniel@gmail.comIsabel Mesquitaimesquita@fade.up.ptPatrícia Coutinhopcoutinho@fade.up.ptCláudio Fariasclaudiofarias@fade.up.pt<p>A relevância do futsal brasileiro no cenário mundial é reconhecida pela sua prática massiva e conquistas internacionais. Neste contexto, compreender aspectos envoltos de uma função relevante, a de treinador, torna-se fundamental. O objetivo deste estudo foi investigar as percepções de treinadores brasileiros de elite sobre os aspectos influenciadores na escolha da profissão e os conhecimentos fundamentais necessários à competência profissional. Realizaram-se entrevistas em profundidade com 10 treinadores de elite. Os resultados sugerem que a influência familiar, a exposição prolongada à prática, à escola e aos seus treinadores enquanto atletas foram fundamentais nas suas trajetórias. O conhecimento específico do futsal, a leitura de jogo e a tomada de decisão parecem ser relevantes para a competência na função. Por fim, a relação aberta, de troca e cobrança com os atletas demonstram ser essenciais no contexto prático e a busca pelo desenvolvimento dos atletas é realizada de maneira global.</p>2023-08-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124246Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires2023-06-16T10:37:47-03:00Adriano Lopes de Souzaadrianolopes_10@hotmail.comThayse Mayan Alarcon Ferreirathaysealarcon@hotmail.comOtávio Tavarestavaresotavio@yahoo.com.br<p>O objetivo do presente estudo é compreender os sentidos construídos por atletas sul-americanos sobre sua experiência nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires em 2018. Para tanto, esta investigação centrou-se em uma abordagem de natureza qualitativa, baseada nos pressupostos teórico-metodológicos da etnometodologia, com o uso da entrevista guiada. Os resultados apontaram que os referidos Jogos reificam o saber comum e socialmente compartilhado entre os sujeitos como membros de um grupo de elite esportiva, veiculado, sobretudo, pela identificação com a dimensão relativamente proporcional à versão adulta dos JO. Conclui-se que, embora sejam oriundos de lugares diversos e, em alguns casos, falem línguas diferentes, esses sujeitos compartilham simultaneamente um conjunto de sonhos, objetivos e valores específicos no contexto dos Jogos realizados na capital da Argentina.</p>2023-08-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/126532Análise da contribuição financeira para o esporte de elite no Chile2022-12-14T16:24:45-03:00Rodrigo Venegas-Yazigirodrigo.venegas.y@usach.clClaudio Bossay-Salinasclaudiobossay@santotomas.clCristián Cofré-Boladoscristian.cofre@usach.clLeandro Mazzeilemazzei@unicamp.brDaniel Duclos-Bastíasdaniel.duclos@pucv.cl<p>O financiamento é uma das áreas mais controversas ao analisar a probabilidade de desempenho no esporte de elite. Para estabelecer o nível de financiamento disponível nesta área, foi necessário estabelecer certas margens conceituais a respeito do esporte de elite e determinar os diferentes setores do esporte que se encaixam na definição conceitual proposta. Utilizou-se um método descritivo não experimental, baseado em pesquisa empírica em ciências do esporte e uma estratégia de meta-análise, informações secundárias disponíveis em vários sites de serviços públicos do Estado do Chile, juntamente com anuários e informações solicitadas de entidades ligadas ao esporte de elite. Foram coletadas informações secundárias que permitiram conhecer as diferentes linhas de financiamento de cada um dos fatores e subfatores do pilar 1 do modelo SPLISS, proposto por De Bosscher <em>et al</em>. (2006) para a ocorrência de realizações esportivas de elite que fizeram parte do estudo. Em conclusão, pode-se estabelecer que um aumento permanente no financiamento não garante o desempenho no esporte de elite.</p>2023-09-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/127698Educação Física Cultural2023-06-10T16:43:06-03:00Anna Carolina Carvalho de Souzauerjanna@gmail.comMarcos Garcia Neiramgneira@usp.brSilvio de Cassio Costa Tellessilviotelles@terra.com.br<p>O currículo cultural se apresenta enquanto proposta que busca superar as práticas hegemônicas e eurocêntricas, reconhecer e valorizar as diferenças e problematizar as desigualdades e injustiças com vistas a contribuir com a formação de sujeitos solidários. Para tanto, os professores que afirmam colocá-lo em ação são agenciados por determinados princípios ético-políticos, o que os leva a tematizar determinadas práticas corporais mediante encaminhamentos pedagógicos singulares. A fim de identificar as percepções acerca dessa proposta, o presente artigo submete ao confronto com a teoria curricular cultural, os dados gerados a partir de entrevistas narrativas feitas com professores que atuam numa instituição pública cujo projeto político pedagógico se alinha a essa vertente de ensino. A investigação reconhece que, de acordo com as falas docentes, houve mudança da percepção estudantil sobre as práticas corporais. Os estudantes puderam encontrar nesse espaço educacional o reconhecimento de suas identidades, tendo maior possibilidade de vivenciar experiências inéditas e diversificadas que promoveram maior representatividade, o que gerou provável identificação com as práticas corporais tematizadas.</p>2023-09-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/131740Entre linhas de romances2023-06-14T10:00:50-03:00Regina Helena Alencar Ribeiror186425@dac.unicamp.brNara Romero Montenegronararomerom@hotmail.comCarmen Lúcia Soarescarmenls@unicamp.br<p>Traços da presença do esporte são encontrados em cidades brasileiras desde a segunda metade do século XIX e muitas de suas histórias já foram narradas a partir de diversas fontes. Nesta pesquisa, tomamos o romance urbano brasileiro das décadas de 1920 e 1930 como fonte, dado que neste período a literatura abriu espaço para temas presentes no cotidiano urbano, entre eles, o esporte. Nosso objetivo, então, foi mapear e analisar, em dezessete romances urbanos brasileiros publicados nos decênios de 1920 e 1930, práticas e representações do esporte moderno como parte constitutiva da trama narrativa. Em nossa análise, o esporte foi recorrente em quinze dos dezessete romances e foi possível testemunhar a multiplicidade de sentidos no fenômeno esportivo e comprovar a nossa hipótese de que o esporte, em sua incipiência ou exuberância, poderia ter seus traços captados no romance do período.</p>2023-09-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/125819Menos Educação Física, menos formação humana, menos educação integral2022-10-06T10:29:43-03:00Vicente Molina Netovicente.neto@ufrgs.br<p>Neste ensaio refletimos sobre um dos efeitos do Novo Ensino Médio [(NEM) (Lei federal nº 13.415/2017)] no Rio Grande do Sul. Em outras palavras, tratamos, especificamente, da extinção progressiva da Educação Física Escolar e das Ciências Humanas em geral na “Matriz Curricular Gaúcha” do Estado do Rio Grande do Sul (RS) concretizado na portaria SEDUC 350/2021 emitida pela Gestão Estadual no exercício do mandato de 2019–2022. Para cumprir com o objetivo efetivamos uma análise dos documentos relativos ao que denominamos contrarreforma curricular. Sugerimos ao final a revisão da normativa estadual que reduz a carga horária da Educação Física na Educação Básica, tarefa que coincide com posições afirmadas por entidades científicas nacionais.</p>2023-02-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/126910Arte rupestre2022-11-17T16:39:24-03:00Marcial Cotesmcotes@uesc.brLeandro Paivaprofessorleandropaiva@gmail.comArtemis de Araújo Soaresartemissoares@yahoo.com.brMichel Justamandmicheljustamand@yahoo.com.brGabriel Oliveiragfrechiani@hotmail.comVitor José Rampaneli de Almeidavitor.almeida@ufabc.edu.br<p>A investigação discute as relações entre duas artes rupestres – <em>flic flac</em> e a pirâmide humana –, admitidas na contemporaneidade como ginástica e acrobacia, localizadas no Parque Nacional Serra da Capivara – PNSC, no Estado do Piauí, Brasil, e a cultura corporal do movimento. Utilizou-se de um aparato teórico interdisciplinar fundamentado na Educação Física e suas relações com a Arqueologia e Antropologia na análise. Trata-se de inferências, pois nada garante que as mãos que retrataram as cenas tinham a intencionalidade dos autores da pesquisa. Uma das ilações entende que as habilidades motoras auxiliavam as demandas do cotidiano de adversidades para sobrevivência do grupo. Por outro prisma, a partir do conceito de <em>Ilinx, </em>o <em>flic flac </em>atende a busca de um transe/vertigem vital a liturgia ritualística, e, a pirâmide humana serve a imperiosa tarefa de consolidar os laços cooperativos e de confiança entre os seus membros em um ambiente hostil.</p>2023-02-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/121546Movência2022-11-07T10:34:40-03:00Juliano de Souzajulianoedf@yahoo.com.br<p>O ensaio apresenta alguns dos desenvolvimentos da noção de movência e justifica o seu alcance para pensar a Educação Física e o Esporte, bem como suas relações. Inicialmente, são sumarizados alguns dos posicionamentos teóricos sobre a Educação Física e o Esporte em nosso campo. Na sequência, se contextualiza o aparecimento do conceito de movência na trajetória do autor, para, no próximo tópico, defendê-lo como um universal antropológico. Finalmente, busca-se a partir da teoria da movência esboçada apontar o alcance da Educação Física e do Esporte como sistemas de conhecimento na contemporaneidade. Conclui-se que a movência expande o entendimento de Educação Física e Esporte, além de permitir equacionar alguns dos reconhecidos problemas epistemológicos de nosso ofício.</p>2023-03-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/121508O futebol e a sociabilidade2022-11-29T10:16:10-03:00Marco Bettinemarcobettine@gmail.com<p>O objetivo deste ensaio é compreender a configuração do futebol na sociedade brasileira relacionando três autores: Roberto Da Matta, Gilberto Freyre e Jürgen Habermas. Jürgen Habermas e sua Teoria do Agir Comunicativo será o alicerce das discussões com os outros dois autores. O primeiro abordando a questão do futebol e a dramatização da sociedade, e o segundo, aproximando a dicotomia entre apolíneo e dionisíaco. Como provocação, o ensaio procura discutir e problematizar a relação identidade, poder e reificação como questões candentes para os estudos socioculturais da educação física e do esporte.</p>2023-04-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/126404A reflexão na formação inicial de treinadores esportivos2023-01-02T10:06:25-03:00Paula Simarellipaula.simarelli@gmail.comMichel Milistetdmichel.milistetd@ufsc.brRoberto Rodrigues Paesrobertopaes@fef.unicamp.br<p>Treinadores esportivos eficazes são àqueles que refletem. Assim, a aprendizagem da reflexão apresenta-se enquanto necessária e, igualmente, desafiadora a quem aprende e ensina, em especial no contexto de ensino superior brasileiro, caracterizado pela lógica do acúmulo de conhecimentos, tendo como padrão o ensino prescritivo. Entretanto, o estágio pode ser concebido enquanto ambiente potencial à aprendizagem, tendo em vista o componente da experiência, necessário aos processos reflexivos. Este ensaio teórico objetivou, com isso, apresentar dois guias conceituais à compreensão e organização de processos de ensino da reflexão na aprendizagem de estudantes-treinadores nos contextos de estágios. Entendemos que os guias apresentados trazem subsídios necessários para docentes que visam fomentar o desenvolvimento de treinadores reflexivos em seus ambientes de formação.</p>2023-04-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/123072Atividades circenses como objeto de ensino da Educação Física Escolar2022-11-08T11:05:58-03:00Luis Fernando Lacerda Lenceluislence.aluno@unipampa.edu.brBento Selaubentoselau@unipampa.edu.br<p>O ensaio advém de estudos teóricos para sustentar a introdução das atividades circenses na escola e objetiva apresentar as atividades circenses como objeto de ensino da Educação Física (EF) escolar, um dos possíveis modos para introduzir os alunos no universo da cultura corporal de movimento. O método escolhido conceitualiza os objetos de Ensino da EF em uma perspectiva histórico-cultural. Adotam-se duas ações metodológicas na análise e sistematização dos significados da proposta no âmbito escolar: episódios históricos das práticas corporais circenses e os conhecimentos pedagógicos produzidos. A seleção didática de abordagem do conteúdo demonstra as atividades circenses como um fenômeno humano, construído por um segmento da sociedade cujas significações englobam o saber fazer e o saber sobre esse fazer. A introdução e os avanços da temática, na escola, ainda encontram dificuldades para a sua consolidação, principalmente pela descontinuidade didática do objeto de ensino.</p>2023-05-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/124048Importância dos estudos qualitativos na compreensão do significado da prática de atividade física entre idosos2023-05-02T22:15:31-03:00Maria Claudia Martins Ribeiromclaudiamribeiro@gmail.comDante Marcello Claramonte Gallian dante.marcello@unifesp.brSimeão Donizeti Sasssimeao77@gmail.comLuiz Roberto Ramoslrramos1953@gmail.com<p>O envelhecimento da população demanda um olhar mais atento para os desejos e necessidades dos idosos. Embora a promoção de um envelhecimento ativo e saudável seja assunto prioritário para a saúde pública, boa parte dos trabalhos desta área são quantitativos, de metodologia epidemiológica, focados nos fatores de risco e proteção para a saúde desta população. Esse viés metodológico não capta a experiência vivida do envelhecimento, não explica as ações de cada um em relação à sua saúde. O objetivo deste ensaio é refletir sobre a importância dos estudos qualitativos na compreensão das necessidades, forças e fraquezas dos idosos que irão refletir na motivação e na maneira de atuar e dar significado à prática de atividade física e ao cuidado com a sua saúde.</p>2023-07-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/127401Desde uma potência poética do movimento, para uma ação poética no campo da Educação Física2023-04-11T09:37:37-03:00Gianfranco Ruggianoalgoasicomofranco@gmail.com<p>Este ensaio é um resultado parcial do exercício de reflexão teórica a respeito do movimento corporal; vale-se, para tanto, das trocas realizadas pelo grupo de estudos e pesquisas "Subjetivação, Educação do corpo e Memória". Ao mesmo tempo é um convite para pensar sobre as possibilidades que temos aqueles de nós que trabalhamos no campo da educação física, ao elaborar e implementar uma proposta de intervenção. A partir de noções básicas sobre o corpo, a memória, e o movimento, desenvolvidas pelo filósofo francês Henri Bergson, eu me propus a avançar no sentido de refletir sobre a possibilidade de que uma proposta de trabalho elaborada e levada a frente desde a especificidade disciplinar da educação física, participe na construção de algo novo, e de que modo as intervenções desenvolvidas nesse campo contribuem na criação de espaços para a transformação das formas em que os corpos são educados no contemporâneo.</p>2023-08-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Movimento