Os princípios da lógica da narrativa transmídia no planejamento de aulas EaD
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-1654.76147Palavras-chave:
Ambiente Virtual de Aprendizagem, Educação a distância, Gênero Digital, Narrativa TransmídiaResumo
O objetivo do presente trabalho é verificar em que medida o conceito de transmídia pode contribuir para a organização de materiais em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA). O AVA é aqui considerado um gênero digital e parte-se do pressuposto de que a lógica da narrativa transmídia possa ser a ele associado a fim de tornar aulas a distância mais atrativas e próximas da realidade do aluno. A metodologia da pesquisa segue as seguintes etapas: a) pesquisa bibliográfica sobre a) Cibercultura, tomando como fundamentação teórica os autores Lévy (1999) e Santaella (2004); b) Narrativa Transmídia, tendo Jenkins (2009) como autor-base; c) Gênero Digital, fundamentando-se em Marcuschi e Xavier (2004), Marcuschi (2008) e Marcuschi (2005); b) observação estruturada não participante para criação de uma lógica de criação de materiais a partir da lógica da narrativa transmídia, fundados em Jenkins (2009b), e os princípios mais gerais de elaboração de materiais para ambientes digitais de Lopes e Alves (2011), bem como as recomendações de Laurel (2001).Downloads
Referências
BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. (Org.). Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. p.278-326.
BRAGA D. B. A comunicação interativa em ambiente hipermídia: as vantagens da hipermodalidade para o aprendizado no meio digital. In: MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (Org.). Hipertexto e gêneros digitais. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. p. 144-162.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. Atlas. São Paulo. 1994.
GOMEZ, J. Pergunta: o que é transmídia? Jeff Gomez, o midas das mídias, explica. São Paulo, 2010. Disponível em: <http://multishow.globo.com/Bastidores/Noticias/O-que-e-transmidia--Jeff-Gomez--o-midas-das-midias--explica.shtml>. Acesso em: 20 dez. 2013.
JENKINS, Henry. The revenge of the origami unicorn : Seven Principles of TransmediaStorytelling. [S.l.], 2009b. Disponível em: <http://henryjenkins.org/2009/12/the_revenge_of_the_origami_uni.html>. Acesso em: 27 maio 2013.
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. São Paulo, Aleph: 2009a.
JOHNSON, L. et al. NMC horizon report. K12 ed. Texas: The New Media Consortium, 2013.
LAUREL, Brenda. Creating core content in a post-convergence world. New York, 2001. Disponível em: <http://www.tauzero.com/Brenda_Laurel/Recent_Talks/ ContentPostConvergence.html>. Acesso em: 21 mar. 2013.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
LEMOS, André; CARDOSO, Cláudio; PALACIOS, Marcos. Revisitando o projeto sala de aula no século XXI. [S.l., 2013?]. Disponível em <http://www.proged.ufba.br/ead/EAD%209-30.pdf>. Acesso em: 27 dez. 2013.
LOPES, T. R. C.; ALVES, Isa Mara da Rosa. Novos meios, novas práticas de ensino-apredizagem: proposta de produção colaborativa de um twitconto. RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 9, p. 1-10, 2011.
LOPES, M. L. P. Pesquisa interpretativista em Linguística Aplicada: a linguagem como condição e solução. DELTA v. 10, n 2, p. 329-338, 1994.
MAINGUENEAU, D. Hipergênero, gênero e internet. In: MAINGUENEAU, D. ; POSSENTI, Sírio, SILVA, Maria Cecília Perez de Souza e (Org.). Doze conceitos em análise do discurso. São Paulo: Parábola, 2010. p. 14-38.
MARCUSCHI, L. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. In: MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (Org.). Hipertexto e gêneros digitais. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005b. p. 13-67
MARCUSCHI, L. A. O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula. Linguagem & Ensino, Porto Alegre, v. 4, no 1, p. 79-111, 2001.
RENÓ, D.; e RENÓ L. Narrativa transmídia e interfaces interativas como suportes para a educação. Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura, Curitiba, v. 2, n. 3, p. 1-11, 2013. Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/ acaomidiatica/article/view/32718/21224>. Acesso em: 18 fev. 2014.
SANTAELLA, Lúcia. Matrizes da linguagem e pensamento. São Paulo: Iluminuras, 2001.
SANTAELLA, L. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.
SANTAELLA, L. Hipermídia e transmídia, as linguagens do nosso tempo. [S.l.], 2012. (48 min 51 s). Disponível em: <http://youtu.be/vzlhvVHLE1s>. Acesso em: 20 dez. 2013. Referente a Conferência durante o 4o Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação. Recife, novembro de 2012.
SHARDA, N. Using storytelling as the pedagogical model for web-based learning incommunities of practice.emkaracapilidis: web-based learning solutions for communities of practice: developing virtual environments for social and pedagogical advancement. Hershey: IGI Global, 2010.
XAVIER, A. C. Letramento digital e ensino. In: SANTOS, C.F.; MENDONÇA (Org.). Alfabetização e letramentos: conceitos e relações. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p. 133-148.
VERSUTI, Andréa et al. Narrativa transmídia: diversidade social, discursiva e comunicacional da cibersociedade. São Paulo, 2011. Disponível em <http://confibercom.org/anais2011/pdf/st2-andreaversuti.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2014.
PAIVA, V.L.M.O. E-mail: um novo gênero textual. In: MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A.C. (Org.). Hipertextos e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. p. 68-90.