EU SOU PRISIONEIRO DO KRENAK
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-6524.83361Palavras-chave:
Violência, Ditadura, Reformatório Krenak, Território, Direitos Indígenas,Resumo
O Texto apresenta um fragmento da dissertação de mestrado em Antropologia Sociocultural, do estudo a partir do olhar da criança indígena da atual situação do processo de regularização fundiária dos Kaiowá e Guarani no estado de Mato Grosso do Sul (retomada Pakurity). Entre os relatos para a pesquisa o líder indígena fez questão de constar a sua passagem pelo Reformatório Agrícola Indígena Krenak – Minas Gerais. A partir desta solicitação, elegemos como objetivo desse trabalho, apresentar uma das diversas histórias vivenciadas pelos indígenas durante a ditadura militar. Os procedimentos metodológicos foram o trabalho de campo e a partir dele, a observação participante, diário de campo e outras formas de registros. Podemos dizer que os relatos dos indígenas, em específico do senhor Bonifácio, liderança na retomada, trazem à luz as violências e os abusos sofridos em forma de prisões ilegais, violências físicas, trabalhos forçados e até a remoção, seja forçada ou sob coação e esbulho de suas terras tradicionais. Trazer a memória um dos diversos casos de indígenas presos no Krenak é não permitir o esquecimento das violências praticadas pelo Estado brasileiro e que devem ser reparadas.Downloads
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Publicado
2018-12-28
Como Citar
AGUILERA URQUIZA, A. H.; LUCAS, S. R. EU SOU PRISIONEIRO DO KRENAK. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 12, n. 2, p. 51, 2018. DOI: 10.22456/1982-6524.83361. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/83361. Acesso em: 28 set. 2023.
Edição
Seção
DOSSIÊ