Ultrapassando as barreiras de conversão e tratamento de dados: indicadores de produção científica dos programas de pós-graduação em engenharia de materiais e metalúrgica
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245231.228-253Palavras-chave:
Indicadores de ciência e tecnologia. Bibliometria. Produção científica. Programas de Pós-Graduação. Engenharias II. Pós-Graduação – Avaliação.Resumo
O objetivo geral deste estudo compreendeu a elaboração e análise de indicadores baseados em dados do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), disponíveis através dos Cadernos de Indicadores da Capes. O método utilizado foi o estudo de caso e a unidade de análise a área de conhecimento Engenharias II, subárea Engenharia de Materiais e Metalúrgica. Foi empregada a bibliometria como técnica de análise de informação em uma amostra de 5364 registros bibliográficos de artigos científicos referentes ao período de 2007 a 2012. Como resultado, foram elaborados e analisados indicadores bibliométricos sobre a colaboração entre os programas de pós-graduação e a evolução das publicações. Conclui-se que os Cadernos de Indicadores da Capes consolidam-se como uma fonte de informação pública, nacional e disponível a respeito da produção científica nacional, viabilizando a construção de indicadores adequados ao processo de tomada de decisão, visando o aperfeiçoamento do SNPG e das políticas públicas de educação, ciência e tecnologia.Downloads
Referências
BALANCIERI, R. et al. A análise de redes de colaboração científica sob as novas tecnologias de informação e comunicação: um estudo na Plataforma Lattes. Ciência da Informação, Brasília, v. 34, n. 1, p. 64-77, jan. 2005.
BAUMGARTEN, M. Avaliação e gestão de ciência e tecnologia: Estado e coletividade científica. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, v. 70, p. 33-56, 2004.
BRYMAN, A. Research methods and organization studies. London: Unwin Hyman, 1989.
CALLON, M.; COURTIAL, J. P.; PENAN, H. La scientométrie. Paris: Presses Universitaires de France, 1993. (Coleção Que sais-je?).
CASTRO, E. J. R. Construção de conceitos de conversação assíncrona na colaboração científica apoiada por computador. 2005. Dissertação (Mestrado em Gestão do Conhecimento e da Tecnologia da Informação)–Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2005.
COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR. Fundação CAPES. Brasília: Ministério da Educação, 2016. Disponível em: <http://www.capes.gov.br>. Acesso em: 20 jun. 2016.
COSTA, T. et al. A bibliometria e a avaliação da produção científica: indicadores e ferramentas. In: CONGRESSO NACIONAL DE BIBLIOTECÁRIOS, ARQUIVISTAS E DOCUMENTALISTAS, 11., 2012, Lisboa. Anais... Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2012.
CRESWELL, J. W. Research methods and organization studies. London: Sage, 1994.
CURY, C. R. J. Quadragésimo ano do parecer CFE nº 977/65. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 30, p. 7-20, set./dez. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n30/a02n30>. Acesso em: 20 jun. 2016.
DOWBOR, L. Informação para a cidadania e o desenvolvimento sustentável. 2004. Disponível em: <http://dowbor.org/2004/10/informacao-para-a-cidadania-e-o-desenvolvimento-sustentavel-2.html/>. Acesso em: 20 jun. 2016.
EUROPEAN COMMISSION. Research & Innovation. Disponível em: <http://ec.europa.eu/research/index.cfm>. Acesso em: 20 jun. 2016.
FARIA, L. I. L.; GREGOLIN, J. A. R.; HOFFMANN, W. A. M. Análise da produção científica da UFSCar a partir de indicadores bibliométricos. In: ROCHA-FILHO, R. C.; KIMINAMI, C. S.; PEZZO, M. R. (Org.). 30 anos de pós-graduação na UFSCar: multiplicando conhecimento. São Carlos: EDUFSCar, 2007.
FARIA, L. I. L. Prospecção tecnológica em materiais: aumento da eficiência do tratamento bibliométrico: aplicação na análise de tratamentos de superfície resistentes ao desgaste. 2001. 187 f. Tese (Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais)–Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2001.
FIORIN, J. L. Internacionalização da produção científica: a publicação de trabalhos de ciências humanas e sociais em periódicos internacionais. Revista Brasileira de Pós-Graduação, Brasília, v. 4, n. 8, p. 263-281, 2007.
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Indicadores de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo 2004. São Paulo, 2005. Disponível em: <http://www.fapesp.br/2060>. Acesso em: 20 jun. 2016.
FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO.. Indicadores de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo 2010. São Paulo, 2011. Disponível em:<http://www.fapesp.br/6479>. Acesso em: 20 jun. 2016.
GEPHI. The open graph Viz Platform. 2016. Disponível em:<https://gephi.org/>. Acesso em: 20 jun. 2016.
GREGOLIN, J. A. R. et al. Análise da produção científica a partir de indicadores bibliométricos. In: FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Indicadores de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo 2004. São Paulo, 2005. Disponível em: <http://www.fapesp.br/2060>. Acesso em: 20 jun. 2016.
ISHIKAWA, T. A carreira de engenharia de materiais e suas oportunidades. In: RODRIGUES, J. A.; LEIVA, D. R. (Org.). Engenharia de materiais para todos. São Carlos: EDUFSCar, 2010. p. 13-16.
KAY, L.; SHAPIRA, P. Developing nanotechnology in Latin America. Journal of Nanoparticle Research, Hudson, v. 11, n. 2, p. 259-278, 2008.
KOSTOFF, R. N.; KOYTCHEFF, R. G.; LAU, C. G. Y. Global nanotechnology research literature overview. Technological Forecasting and Social Change, New York, v. 74, n. 9, p. 1733-1747, 2007.
LIBARDI, W. Um curso de graduação em engenharia de materiais. In: RODRIGUES, J. A.; LEIVA, D. R. (Org.). Engenharia de materiais para todos. São Carlos: EDUFSCar, 2010. p. 17-22.
MILANEZ, D. H. et al. Assessing nanocellulose developments using science and technology indicators. Materials Research, São Carlos, v. 16, n. 3, p. 635-641, jun. 2013.
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. Indicadores nacionais de ciência e tecnologia. Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/740.html?execview=>. Acesso em: 20 jun. 2016.
MOREIRA, M. L.; VELHO, L. Pós-graduação no Brasil: da concepção "ofertista linear" para "novos modos de produção do conhecimento" implicações para avaliação. Avaliação, Campinas, v. 13, n. 3, p. 625-645, 2008.
NATIONAL SCIENCE FOUNDATION. Science and engineering indicators. Arlington, 2016. Disponível em: <https://www.nsf.gov/statistics/2016/nsb20161/#/> Acesso em: 20 jun. 2016.
NÚCLEO DE INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA EM MATERIAIS. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, 2016. 6.2016. Disponível em: <http://www.nit.ufscar.br>. Acesso em: 20 jun. 2016.
NETBEANS. 2016. Disponível em: <https://netbeans.org/>. Acesso em: 20 jun. 2016.
OBSERVATOIRE DES SCIENCES ET DES TECHNIQUES. Science & technologie indicateurs. Paris: Economica, 2010.
OKUBO, Y. Bibliometric indicators and analysis of research systems: methods and examples. Paris: OECD, 1997. (STI Working Papers, 1997/1).
OLIVEIRA, C. M. B. A produção científica em sustentabilidade e a contribuição da ciência dos materiais. 2012. 168 f. Dissertação (Mestrado em Ciência, Tecnologia e Sociedade)–Programa de Pós-Graduação em Ciência Tecnologia e Sociedade, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2012.
ORACLE. Technologies: Java. 2016. Disponível em: <http://www.oracle.com/us/technologies/java/jdk-7-netbeans-download-432126.html>. Acesso em: 20 jun. 2016.
POLL, R. Comparing the incomparable? performance measures for national libraries. Alexandria, Manchester, v. 20, n. 3, p. 163-170, 2008.
PORTER, A. L. et al. Refining search terms for nanotechnology. Journal of Nanoparticle Research, Dordrecht, v. 10, n. 5, p. 715-728, 2007.
SANTOS, A. L. F.; AZEVEDO, J. M. L. A pós-graduação no Brasil, a pesquisa em educação e os estudos sobre a política educacional: os contornos da constituição de um campo acadêmico. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 14, n. 42, set./dez. 2009.
SCHWARTZMAN, S. Pesquisa universitária e inovação no Brasil. In: CENTRO DE GESTÃO E ESTUDOS ESTRATÉGICOS. Avaliação de políticas de ciência, tecnologia e inovação: diálogo entre experiências internacionais e brasileiras. Brasília, 2008. p. 19-43.
SEVERINO, A. J. A avaliação no PNPG 2005-2010 e a política de pós-graduação no Brasil. In: FERREIRA, N. S. C. (Org.). Políticas públicas e gestão da educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Líber Livro, 2006. p. 51-74.
SILVA, O. O. N. A cultura do produtivismo na área acadêmica: e como fica o rigor nas pesquisas qualitativas? Revista Espaço Acadêmico, Maringá, n. 129, p. 176-183, 2012.
VANZ, S. A. S.; STUMPF, I. R. C. A colaboração científica intra e inter-institucional no Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 09., 2008, São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo: USP, 2008. Disponível em: <http://enancib.ibict.br/index.php/enancib/ixenancib/paper/viewFile/3111/2237>. Acesso em: 20 jun. 2016.
VELHO, L.; SOUZA-PAULA, M. C. Introdução. In: CENTRO DE GESTÃO E ESTUDOS ESTRATÉGICOS. Avaliação de políticas de ciência, tecnologia e inovação: diálogo entre experiências internacionais e brasileiras. Brasília, 2008. p. 9-18.
YIN, R. K. Estudo de Caso: planejamento e método. 2. ed. São Paulo: Bookman,
YOUTIE, J.; SHAPIRA, P.; PORTER, A. L. Nanotechnology publications and citations by leading countries and blocs. Journal of Nanoparticle Research, Dordrecht, v. 10, n. 6, p. 981-986, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Em Questão

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito. De acordo com a licença, deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Não é permitido aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.