Cronistas que tornam visível o conhecimento ancestral
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245260.317-337Palavras-chave:
Patrimônio Imaterial. Estratégias. Carpintaria de Ribera. Tierra Bomba. Cronistas.Resumo
Um tema central dentro das políticas de conservação do patrimônio imaterial ou intangível é a recuperação de ofícios e saberes tradicionais, entendidos como exemplo de manifestações, expressões conhecimentos e práticas que dão à comunidade e a um grupo humano um sentido de identidade, pertencimento e continuidade histórica. Nesse âmbito, o Ministério da Cultura da Colômbia e sua Direção de Patrimônio têm liderado uma iniciativa que questiona a invisibilidade política, econômica e cultural da população afro-colombiana e tenta reivindicar a memória de resistência e construção do território, expressos nos ofícios, como é a construção de embarcações de madeira. O presente artigo apresenta o resumo de uma pesquisa de caráter exploratório sobre o oficio da Carpinteria de Ribera na Ilha de Tierrabomba, (Distrito de Cartagena, costa Caribe da Colômbia), narrada através das vozes dos mestres e aprendizes que preservam os conhecimentos e as técnicas para construir ditas embarcações. Estes mestres participam no projeto de pesquisa que inclui também equipes interdisciplinares e no qual são realizados cursos e ateliês. Para entrevistar aos protagonistas se utilizaram os cadernos de viagem que, como os usados pelos cronistas de antigamente, passam a ser ferramentas para registrar, reconhecer e transmitir as experiências de forma eficaz e íntima. Por meio de relatos e desenhos, documenta-se uma tradição ancestral que consegue ser uma adequada estratégia para recuperar ofícios e saberes tradicionais no âmbito do Patrimônio Cultural.Downloads
Referências
BERGER, John. La apariencia de las cosas. Ensayos y artículos escogidos. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2014.
COLOMBIA. Ministerio de Cultura. Diáspora africana en Colombia. 2020.
CHOCANO HIGUERAS, Guadalupe. Naves del Descubrimiento. La “Santa María”, la “Pinta” y la “Niña”. Madrid: Museo Naval, 1991.
DEL CAIRO, Carlos.; GARCÍA, Catalina. A la pesca de langostas y galeones: apropiación y valoración de los recursos culturales y naturales marítimos en comunidades pescadoras de la Isla de Tierra Bomba. Zainak. Cuadernos de Antropología-Etnografía, España, n. 33, p. 83-115, 2010.
HENRÍQUEZ, Alejandro. Carpintería de ribera en la Bahía de Cartagena, Isla de Tierra bomba. Bogotá: Ministerio de Cultura Dirección de Patrimonio, 2020.
HIGUERA, Sandra. El ecosistema cultural de litoral en Bocachica (isla de Tierra Bomba–Cartagena): lineamientos básicos para la formulación de un Plan Especial de Salvaguardia, (Tesis de Maestría), Universidad Javeriana, Bogotá, 2013.
LAMAZOU, Titouan. Femmes du Monde. Belgica: Gallimard Loisirs, 2007.
LÓPEZ MARTÍNEZ, Joaquín; MORENO SORLI, Felix; MEJÍAS TAVER, Juan Carlos. Libreta de notas de un Carpintero de Ribera. Un oficio y una vida en el Cabanyal. España: ADD Editorial, 2014. v. I y II.
SEGOVIA SALAS, Rodolfo. Las fortificaciones de Cartagena de Indias. Estrategia e Historia. Bogotá: Carlos Valencia Editores, 1982.
UNESCO. Lista de Patrimonio Mundial. Cartagena de Indias. Declaratoria c-285, 1984.
VIVES AZANCOT, Pedro. Tres siglos de fortificación e infraestructura portuaria en la América Española. En: Puertos y Fortificaciones en América y Filipinas. Madrid: CEHOPU, 1985.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Alejandro Henriquez, Jaime Alberto Sarmiento Ocampo

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito. De acordo com a licença, deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Não é permitido aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.