OS CONDICIONANTES DO COMPORTAMENTO EXPORTADOR DA INDÚSTRIA CALÇADISTA FRANCANA
Palavras-chave:
exportação, indústria calçadista, modelagem de equações estruturaisResumo
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Este estudo teve por objetivo investigar, à luz das teorias de internacionalização de empresas, a forma de inserção no mercado externo das indústrias de calçados da cidade de Franca, Estado de São Paulo e as características condicionantes do seu comportamento exportador. A investigação procurou identificar as características da empresa, da equipe dirigente, da produção e da comercialização dos seus produtos, tanto no mercado interno como externo. Foram investigados ainda o grau de diferenciação do produto, a imagem do pólo produtivo, as expectativas sobre as vantagens do comércio internacional e a percepção de barreiras internas à exportação. Por último se verificou a forma utilizada para a inserção no mercado externo e o estágio atual dessas empresas no processo de internacionalização de suas atividades. Pode-se afirmar que as empresas da indústria calçadista francana seguem uma estratégia gradual de inserção no mercado internacional, em consonância com a literatura sobre o processo de internacionalização. Foram identificados também alguns condicionantes do compromisso exportador, as estratégias utilizadas e as ações implementadas para penetração no mercado externo e sugerido um modelo da empresa exportadora da indústria calçadista francana. O que se depreende, é que as empresas que não exportam apresentam problemas internos relacionados à percepção da falta de capacidade de produção para atender ao mercado externo, à dificuldade em lidar com as diferenças lingüísticas e culturais e o desconhecimento geral de como exportar. Tudo isso aliado a uma visão até certo ponto distorcida dos benefícios que a internacionalização pode trazer para as empresas, do ponto de vista das oportunidades de crescimento e de diversificação dos produtos fabricados que o mercado externo oferece e da rentabilidade a ser obtida nas exportações. A percepção dos dirigentes é a de que falta a estas empresas, também, uma melhor qualidade e tecnologia na fabricação de seus produtos, que se reflete em menores preços de venda do que os praticados pelas empresas exportadoras.
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