A intensificação do trabalho docente universitário: aceitações e resistências
DOI:
https://doi.org/10.21573/vol31n32015.59914Palavras-chave:
Trabalho docente, intensificação, universidade pública.Resumo
O objetivo do artigo é analisar como os professores universitários interagem com o processo de intensificação do trabalho. As informações foram obtidas por meio de entrevista semiestruturada com oito professores da Universidade Federal do Pará. Os resultados indicam que o conjunto dos docentes tem seu trabalho intensificado. Essa intensificação é avaliada de diferentes formas pelos professores: parte deles não a percebe criticamente, legitimando-a; outros apresentam resistências.
Downloads
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico da linguagem. 14. ed. São Paulo: Hucitec, 2010.
BOSI, A. Avaliação, carreira e trabalho docente no ensino superior público: para onde vamos? Educere et Educare – Revista de Educação, vol. 5, n. 10, p. 1-16, set./2010.
CHAUÍ, M. Cultura e democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Moderna, 1981.
CHAVES, V. L. J. As feições da privatização do público na educação superior brasileira: o caso da UFPA. 2005. Tese (Doutorado em Educação) ~Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005.
DAL ROSSO, Sadi. Mais trabalho! A intensificação do labor na sociedade contemporânea. São Paulo: Boitempo, 2008.
IGUTI, A. M. A traição nas relações de trabalho da universidade. Interface – Comunic., Saúde, Educ, v. 6, n. 11, p. 89-104, 2002. Disponível em: www.scielo.br/pdf/icse/v6n11/06.pdf. Acesso em: 26/05/2012.
LÊDA, D. B. Trabalho docente no ensino superior sob o contexto das relações sociais capitalistas. In: Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, 29ª, 2006,. Anais... Caxambu, 2006. Disponível em: www.anped.org.br. Acesso em: 10.05.2010.
LEHER, R.; LOPES, A.. Trabalho docente, carreira, autonomia universitária e mercantilização da educação. In: MANCEBO, D.; SILVA JR., J. R; OLIVEIRA, J. F. (org.). Reformas e políticas: educação superior e pós-graduação. Campinas-SP: Alínea, 2008.
MANCEBO, D. Trabalho docente na educação superior: problematizando a luta. In: DAL ROSSO, S. (Org.). Associativismo e sindicalismo em educação: organização e lutas. Brasília: Paralelo 15, 2011.
MANCEBO, D.; LIMA, K. R. S. Trabalho docente no contexto de expansão da educação superior. In: MANCEBO, D.; BITTAR, M.; CHAVES, V. L. J.(Org.). Educação superior: expansão e reformas educativas. Maringá: Eduem, 2012.
MÉSZÁROS, I. A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo, 2009.
NAIDORF, J. La privatización del conocimiento público en universidades públicas. In: LEVY, B.; GENTILI, P. (Org.). Espacio público y privatizacion del conocimiento: estúdios sobre políticas universitárias en América Latina. Buenos Aires: Clacso Libros, 2005.
SGUISSARDI, V. Universidade brasileira no século XXI: desafios do presente. São Paulo: Cortez, 2009.
SGUISSARDI, V.; SILVA JR, J. R. Trabalho intensificado nas federais: pós-graduação e produtivismo acadêmico. São Paulo: Xamã, 2009.
SILVA JR. J. R.; SGUISSARDI, V.; SILVA, E. P. Trabalho intensificado na universidade pública brasileira. Universidade e Sociedade, ano XIX, n. 45, p. 9-25., jan. 2010
SILVA, A. O. A corrida pelo Lattes. In: RAMPINELLI, W. J.; ALVIM, V.; RODRIGUES, G. (org.). Universidade: a democracia ameaçada. 2. edição. São Paulo: Xamã, 2005, p. 87-96.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Brasileira de Política e Administração da Educação de Associação Brasileira de Política e Administração da Educação utiliza como base para transferência de direitos a licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, para periódicos de acesso aberto (Open Archives Iniciative - OAI). Por acesso aberto entende-se a disponibilização gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.