Mitopoética e virilidade: a formação do guerreiro Sateré Mawé
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.49318Resumo
A formação de um guerreiro Sateré Mawé é celebrada na festa da tucandeira, onde se manifestam o mito e a poética da etnia através do ritual de passagem do menino para a fase adulta. Chamada pela etnia de Waiperiá a celebração é a maior expressão de identidade do grupo. Sateré-Mawé na língua nativa significa Lagarto de Fogo e Papagaio Falante, respectivamente. Ao longo da história o povo Mawé tem buscado manter sua identidade e sua própria existência, portanto, dentro do ritual de passagem há uma carga simbólica que revela o mito e a poesia do clã, revelado a sensibilidade expressa na tucandeira e no guerreiro Sateré- Mawé. Por isso, neste trabalho proponho uma análise à menudo dos níveis que o jovem Sateré Mawé atravessa ao se deparar com a tucandeira, onde se dá conta de sua real condição humana ante ao ser mítico imortal. Este trabalho é resultado investigações realizadas em distintas comunidades Sateré Mawé localizadas na região norte do Amazonas. De modo que, apresento a análise dos dados obtidos e minhas considerações dentro dos resultados encontrados na pesquisa de campo.
Palavras-chave: Sateré Mawé; Tucandeira; Ritual; Luva; Mitopoética
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