Nutrição enteral artesanal, semiartesanal e industrializada em unidades hospitalares do Estado do Rio Grande do Sul: inquérito telefônico

Autores

  • Bárbara Pelicioli Riboldi Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS
  • Fernanda Camboim Rockett Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS
  • Vanessa Rossoni de Oliveira Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS
  • Bruna Cherubini Alves Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS
  • Joseane Becker SES-RS
  • Ingrid Dalira Schweigert Perry UFRGS

Palavras-chave:

Nutrição enteral, fórmulas enterais industrializadas, fórmulas enterais artesanais, equipe multidisciplinar de terapia nutricional

Resumo

Introdução: Estimativas apontam frequente utilização de formulações de Nutrição Enteral (NE) produzidas nas próprias Unidades Hospitalares (UH) brasileiras por razões econômicas, culturais e logísticas. Objetivo/Métodos: Com o objetivo de caracterizar o tipo de formulação nutricional enteral utilizado, estabelecendo associações com o cadastramento das UH para Terapia Nutricional Enteral (TNE) e com a Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN), foi realizado estudo transversal com UH do Rio Grande do Sul (RS). Participaram do estudo UH que utilizam TNE para adultos internados, inseridas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Ministério da Saúde (MS) como hospitais gerais, especializados, unidades mistas, pronto socorro geral, especializado e hospitais dia. Resultados e conclusão: De um universo de 419 UH do RS, foram incluídas 375 no estudo. Considerando as perdas, recusas e a exclusão das UH que não faziam uso de NE, foram obtidos dados de 278 UH de 220 municípios, por meio de entrevista telefônica com o profissional responsável pela TNE. Das instituições participantes, 29,5% (82) relataram possuir EMTN e, destas, 74,4% (61) possuíam equipe completa; 61,2% (170) utilizavam sistema aberto de infusão e 65,7% (182) usavam fórmula industrializada. Foi observada associação entre UH cadastradas ao uso de fórmulas industrializadas, EMTN completa, bomba de infusão (c2; p< 0,001) e sistema fechado (c2; p< 0,002), em contraposição às UH não cadastradas que são propensas a usar fórmula artesanal e não possuir EMTN completa, distanciando-se das recomendações do Ministério da Saúde.

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Biografia do Autor

Bárbara Pelicioli Riboldi, Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS

Curso de Nutrição UFRGS; Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS

Fernanda Camboim Rockett, Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS

Curso de Nutrição UFRGS; Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS

Vanessa Rossoni de Oliveira, Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS

Curso de Nutrição UFRGS; Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS

Bruna Cherubini Alves, Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS

Curso de Nutrição; Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS

Joseane Becker, SES-RS

Núcleo de Vigilância em estabelecimentos de Saúde /Divisão de Vigilância Sanitária /Centro Estadual de Vigilância em Saúde/Secretaria Estadual de Saúde- RS

Ingrid Dalira Schweigert Perry, UFRGS

Centro de Estudos em Alimentação e Nutrição HCPA/UFRGS

Departamento de Medicina Interna/FAMED/UFRGS

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Publicado

2011-10-26

Como Citar

1.
Riboldi BP, Rockett FC, de Oliveira VR, Alves BC, Becker J, Perry IDS. Nutrição enteral artesanal, semiartesanal e industrializada em unidades hospitalares do Estado do Rio Grande do Sul: inquérito telefônico. Clin Biomed Res [Internet]. 26º de outubro de 2011 [citado 28º de março de 2024];31(3). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/17346

Edição

Seção

Artigos Originais