Vida e Morte da Infância, entre o Humano e o Inumano

Autores

  • Walter Omar Kohan UERJ

Palavras-chave:

Infância. J.-F. Lyotard. Sócrates. Rilke. G. Deleuze.

Resumo

 Este texto parte do filósofo francês Jean-François Lyotard, que define a infância como um resto do inumano que todo ser humano deve abandonar para nascer. Recupera, com ele, a tarefa política de resistir ao esquecimento dessa infância. O faz incorporando outros autores: Sócrates, quem coloca a infância no reino de uma verdade tão justa quanto impossível de escutar; Rilke, quem identifica a infância com as crianças e com a arte; Deleuze, quem despega a infância da subjetividade que a inscreve numa trama de esquecimento de si. Finalmente, traz a crítica que o próprio Lyotard desdobra do totalitarismo contemporâneo focado na infância. As quatro leituras têm uma ligação política: trata-se de modos de resistir o esquecimento da infância que constitui todo ser humano.

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Biografia do Autor

Walter Omar Kohan, UERJ

Walter Omar Kohan é pós-doutor em Filosofia pela Universidade de Paris 8. É
professor titular da UERJ, Rio de Janeiro, Brasil e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Brasil e da
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).
E-mail: wokohan@gmail.com

Arquivos adicionais

Publicado

2010-09-24

Como Citar

Kohan, W. O. (2010). Vida e Morte da Infância, entre o Humano e o Inumano. Educação & Realidade, 35(3). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/13083

Edição

Seção

Educação Infantil