A Nova Era com um Jeitinho Brasileiro: O Caso do Vale do Amanhecer

Autores

  • Amurabi Oliveira Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-8136.20341

Palavras-chave:

Antropologia da Religião, Nova Era, Vale do Amanhecer, Sincretismo Religioso

Resumo

A Nova Era tem sido um fenômeno de difícil apreensão, devido mesmo a heterogeneidade de práticas e valores que ela abarca (HERVIEU-LÉGER, 2008, AMARAL, 2000, MAGNANI, 1999), incluindo aí aquelas que não são necessariamente religiosas. Amaral (1999, 2000) argumenta que a Nova Era caracteriza-se pela retirada dos mais diversos elementos de seus contextos originais, arranjando-os e rearranjando-os de forma performática. Em sua origem, encontramos a convergência de diversos discursos e práticas, em especial, uma busca pela convergência entre oriente e ocidente. Ao ganhar visibilidade no Brasil, a Nova Era ganha também contornos próprios, não apenas reproduzindo o que é produzido no contexto europeu e americano, como também articulando com elementos presentes nas religiosidades populares, em especial com o catolicismo, o espiritismo kardecista e a as religiões afro-brasileira, debate este que ainda produz opiniões divergentes em meio a especialistas. Buscamos aqui destacar a a singularidade que toma a Nova Era no Brasil, tomando o Vale do Amanhecer como um caso emblemático, em que esta articulação do discurso originário da Nova Era com a religiosidade popular brasileira se dá de forma mais clara.

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Biografia do Autor

Amurabi Oliveira, Universidade Federal de Alagoas

Licenciado e Mestre em Ciências Sociais (UFCG), Doutorando em Sociologia (UFPE), professor da Universidade Federal de Alagoas. Tem se dedicado a pesquisa acerca dos Novos Movimentos Religiosos, à Nova Era e em especial ao Vale do Amanhecer. Possui experiência tanto na área da sociologia quanto de antropologia da religião.

Publicado

2012-05-23

Como Citar

Oliveira, A. (2012). A Nova Era com um Jeitinho Brasileiro: O Caso do Vale do Amanhecer. Debates Do NER, 2(20), 67–96. https://doi.org/10.22456/1982-8136.20341