A DISSOCIAÇÃO ENTRE ESTRUTURA MORFOLÓGICA E SEMÂNTICA NA CONSTRUÇÃO DE UNIDADES LEXICAIS IMPORTADAS
DOI:
https://doi.org/10.22456/2236-6385.24999Palavras-chave:
morfologia derivacional ‒ regra de construção de palavra ‒ regra de estrutura internaResumo
O objetivo deste estudo foi analisar os aspectos morfológicos e semânticos do empréstimo linguístico, adotado do inglês pelo português do Brasil, em particular decalques morfológicos e empréstimos morfossemânticos híbridos, tais como ‘impedância’ (do inglês impedance) e ‘enação’ (do inglês enation), respectivamente. A análise foi conduzida a partir dos princípios da abordagem lexicalista da morfologia derivacional, desenvolvidos, em especial, por Danielle Corbin (1987, 1991). A análise permitiu identificar estruturas parcialmente analisáveis, nas quais o constituinte na posição base não pode ser considerado base pelo fato de não ser interpretável ou de ter estrutura morfológica mal-formada. Apesar desse comportamento, o empréstimo dispõe de propriedades essenciais (em especial categorial, morfológica e morfossintática) que permitem o seu uso como qualquer unidade lexical do português.
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