Debridamento foraminal no protocolo de atendimento dos endodontistas

Autores

  • Rosany Laurentina Santos Carvalho FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PERNAMBUCO - UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO Camaragibe, Pernambuco - Brasil
  • Carolina dos Santos Guimarães Faculdade de Odontologia de Pernambuco Universidade de Pernambuco – UPE Camaragibe, Pernambuco - Brasil
  • Roberto Alves Santos Faculdade de Odontologia de Pernambuco Universidade de Pernambuco – UPE Camaragibe, Pernambuco - Brasil
  • José Thadeu Pinheiro Universidade Federal de Pernambuco Recife, Pernambuco - Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22456/2177-0018.34769

Palavras-chave:

Endodontia, desbridamento, descontaminação

Resumo

A Endodontia ao longo do tempo sofreu a influencia de uma variedade de conceitos e filosofias, que caracterizaram os diferentes períodos da sua evolução. O desbridamento do forame é um procedimento endodôntico que visa à limpeza passiva do canal cementário e pode ser considerado como um exemplo pertinente de temas controversos na endodontia. Objetivo: avaliar as atitudes dos endodontistas na realização do desbridamento foraminal nos casos de necrose pulpar com e sem lesão periapical e qual momento consideram oportuno para a realização desta manobra operatória. Materiais e métodos: A pesquisa foi realizada através da aplicação de um questionário para verificar o conhecimento dos endodontistas de Pernambuco Brasil, acerca do desbridamento foraminal. No questionário constatavam informações gerais de identificação e específicas do procedimento de desbridamento foraminal e da sua realização durante o preparo biomecânico de canais radiculares diagnosticados com Necrose pulpar com ou sem lesão periapical visível radiograficamente. Resultados: Testes de proporção foram utilizados para analisar as variáveis. A taxa de resposta, de uma amostra de 115 profissionais, foi de 63,5%. A maioria dos especialistas tinha mais de 20 anos de formados (49,5%) e quando perguntados se realizam o desbridamento foraminal 97,3% responderam que sim. Quanto à situação clínica em que realizam o desbridamento foraminal apenas 25,3% responderam em todos os tratamentos endodônticos e 54,9% em todos os casos de necrose. Conclusão: os resultados desta pesquisa sugerem que o desbridamento foraminal está consolidado nos protocolos endodônticos dos especialistas do Estado de Pernambuco.

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Publicado

2012-05-28

Como Citar

Carvalho, R. L. S., Guimarães, C. dos S., Santos, R. A., & Pinheiro, J. T. (2012). Debridamento foraminal no protocolo de atendimento dos endodontistas. Revista Da Faculdade De Odontologia De Porto Alegre, 53(2), 15–18. https://doi.org/10.22456/2177-0018.34769

Edição

Seção

Artigos originais