E se nós fossemos Jacques Rivière? / What if we were Jacques Rivière?

Autores

  • Martin Correa-Urquiza Universidad Rovira i Virgili (URV)

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-152X.80425

Resumo

A relação epistolar entre Antonin Artaud e seu editor, Jacques Rivière, sugere neste artigo a possibilidade de uma outra maneira de se relacionar com a chamada loucura. Propõe uma visão que permite um freio para a patologização constante das identidades sociais no campo da saúde mental. Para Rivière, Artaud era antes poeta do que louco; escritor antes que sujeito da loucura, e a partir daí o interpela, o acompanha. O editor aparece, então, como um tipo de gentil provocador, um hipocrático literário, um gerador de novos contextos de possibilidades, de canais para o fluir criativo de Artaud. E foi precisamente esse fluir acompanhado, o que mais tarde permitiria ao poeta francés, conseguir uma relativa recuperação. O artigo é apresentado como um breve ensaio teórico a partir do qual propõe a possível exploração de outras formas de se relacionar com a questão do sofrimento psíquico e da saúde mental.

Palavras-chave: Loucura; Artaud; Despatologização; Identidade; Saúde Mental.

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Publicado

2018-02-19

Como Citar

Correa-Urquiza, M. (2018). E se nós fossemos Jacques Rivière? / What if we were Jacques Rivière?. Revista Polis E Psique, 8(1), 164–172. https://doi.org/10.22456/2238-152X.80425