A virtualização e a autopoiesis: convergências conceituais sobre a criação de si e da realidade
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-1654.9318Palavras-chave:
Autopoiesis, Virtualização, Cognição, Acoplamentos, TecnologiasResumo
O caráter inventivo da cognição humana, ou seja, a capacidade não só de resolver, mas de colocar problemas, é um dos conceitos fundamentais da teoria da Biologia da Cognição, concebida pelos biólogos Maturana e Varela. Essa concepção entra em ressonância com os estudos sobre o Virtual, de Pierre Lévy. Neste artigo, pretendo estabelecer relações entre esses autores, criar pontes teóricas. Faço ainda uma tessitura entre os fios teóricos e empíricos de uma pesquisa que realizei com estudantes de uma escola pública no interior do Rio Grande do Sul. A metodologia adotada na pesquisa empírica foi a leitura e escrita em ambiente digital, embasada na concepção de que o ser humano é autônomo na construção do seu conhecimento. Minha proposta de reflexão é que pensemos na autopoiesis, na ontogenia e até mesmo na filogenia como processos de virtualização. O virtual é aqui compreendido como potência inventiva de ser, uma força latente presente nos acontecimentos, nos objetos, seres humanos, instituições.Downloads
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Publicado
2010-03-05
Como Citar
FACHINETTO, E. A. A virtualização e a autopoiesis: convergências conceituais sobre a criação de si e da realidade. Informática na educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 12, n. 2, 2010. DOI: 10.22456/1982-1654.9318. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/9318. Acesso em: 29 mar. 2024.
Edição
Seção
Artigos