Avaliação clínica de cães tratados com flunixina meglumina, Curcuma longa e soro antibotrópico após envenenamento botrópico experimental (Bothrops alternatus)

Authors

  • Manuela Maria Barbosa dos Santos UFMG
  • Marília Martins Melo UFMG
  • Denise Oliveira Jácome UFMG
  • Keila Margarida Ferreira CNPq
  • Júlio César Cambraia Veado UFMG
  • Letícia Castelo Branco Figueiredo
  • Rafael Otávio Cançado Motta

DOI:

https://doi.org/10.22456/1679-9216.16974

Keywords:

Soro antibotrópico, Flunixina meglumina, Curcuma longa, Bothrops sp., Cães

Abstract

No Brasil, 90% dos acidentes ofídicos são originados pela serpente do gênero Bothrops. Distúrbios hemostáticos, edema e necrose são as principais manifestações clínicas observadas, podendo ocorrer também hemorragia, falência renal e choque. O objetivo deste trabalho foi verificar as alterações clínicas provocadas pelo envenenamento experimental por

 

Bothrops alternatus em cães, após tratamento com soro antibotrópico, flunixina meglumina e Curcuma longa (10%). Foram utilizados 12 cães adultos, sem raça definida, inoculados com 0,3mg/kg do veneno via IM na face caudal da coxa esquerda, tratados 2 horas após o envenenamento, divididos em três grupos de 4 animais, sendo: Grupo I - soro antibotrópico diluído em solução fisiológica 0,9%, dose única suficiente para neutralizar 0,3mg/kg do veneno, via IV; Grupo II - flunixina meglumina 1,1mg/kg via IM, uma vez ao dia, por 5 dias; Grupo III - extrato aquoso de Curcuma longa (10%), tópica no local da injeção do veneno, 3 vezes ao dia, por 5 dias. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos na avaliação dos parâmetros clínicos: tempo de perfusão capilar, temperatura retal, freqüência cardíaca e freqüência respiratória. Observouse aumento (p<0,05) da freqüência cardíaca e queda (p<0,05) da temperatura retal em todos os grupos em relação ao momento controle, que podem ser explicados pela perda de sangue ocasionada pelo envenenamento botrópico. Todos os animais apresentaram dor, hipertermia e edema do membro inoculado, apatia e anorexia. Cães dos grupos II e III apresentaram hematoquesia, e um animal do grupo III apresentou petéquias e equimoses na mucosa oral.

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Author Biographies

Manuela Maria Barbosa dos Santos, UFMG

Marília Martins Melo, UFMG

 

 

Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias - UFMG.

Denise Oliveira Jácome, UFMG

Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da Escola de Veterinária de Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Keila Margarida Ferreira, CNPq

Bolsista IC-CNPq.

Júlio César Cambraia Veado, UFMG

 

 

Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias - UFMG

Letícia Castelo Branco Figueiredo

MV autônomo.

Rafael Otávio Cançado Motta

MV autônomo.

Published

2018-06-27

How to Cite

Santos, M. M. B. dos, Melo, M. M., Jácome, D. O., Ferreira, K. M., Veado, J. C. C., Figueiredo, L. C. B., & Motta, R. O. C. (2018). Avaliação clínica de cães tratados com flunixina meglumina, Curcuma longa e soro antibotrópico após envenenamento botrópico experimental (Bothrops alternatus). Acta Scientiae Veterinariae, 31(1), 31–38. https://doi.org/10.22456/1679-9216.16974

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