Escola Isolada e Grupo Escolar: a variação das categorias estatísticas no discurso oficial do governo brasileiro e de Minas Gerais

Autores

  • Natália de Lacerda Gil UFRGS
  • Sandra Caldeira

Resumo

A partir da análise das mudanças e permanências nas categorias presentes nos levantamentos estatísticos produzidos sobre o ensino no Brasil do final do século XIX a meados do século XX buscou-se explicitar as variações presentes nos termos relativos à escola. Argumenta-se que vocábulos utilizados em determinados contextos podem ser defendidas ou desqualificadas no discurso oficial, tendo seus significados envolvidos em disputas simbólicas em torno de representações do ensino. Em sintonia com outros recortes sociais como o rural, o urbano e o número da população vão se estabelecendo classificações estatísticas e burocráticas cujos impactos no funcionamento das instituições de ensino e na vida dos sujeitos nelas envolvidos são bem objetivos. Procedeu-se a uma análise histórica a partir de documentos da esfera central, redimensionando a análise também para o caso das estatísticas de ensino de Minas Gerais produzidas entre o final do século XIX e início do século XX. Com isso observamos que a produção de categorias sobre a escola envolve embates e prescrições que precisam ser interpretadas quando da análise das estatísticas oficiais.

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Biografia do Autor

Natália de Lacerda Gil, UFRGS

Mestre e Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo.

Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2011-11-29

Edição

Seção

Artigos