Corpo, Cérebro e Memória na Era da Tecla Save: Brilho Eterno de umaMente sem Lembranças.

Autores

  • Maria Cristina Franco Ferraz UFF

Palavras-chave:

Memória – Esquecimento. Cultura Contemporânea. Tempo eSubjetividade.

Resumo

O filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004) fornece instigante material para a discussão do estatuto da memória e do esquecimento na cultura contemporânea, na qual se expandem novas verdades provenientes do campo das neurociências, apoiadas em imagens do cérebro. No filme e em nossa cultura confrontam-se duas maneiras de se pensar a memória: a tendência atual de se reduzir o fenômeno da memória ao cérebro e uma concepção interiorizada, não-reducionista, vinculada aos saberes e práticas psi. Essa segunda abordagem pode também ser vinculada à concepção de memória proposta em 1896 por Henri Bergson, bem como à valorização nietzschiana do esquecimento, referida e parodiada no filme. Contrariando perspectivas reducionistas, cabe repensar o fenômeno da memória em seu vínculo com certos paradoxos do tempo vivido, assinalados por Bergson e por Kafka.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria Cristina Franco Ferraz, UFF

Professora de Teoria da Comunicação da UFF. Doutora em Filosofia pela Universidade de Paris 1-Sorbonne (Paris, 1992) e Mestre em Letras pela PUC-RJ (1982)

Arquivos adicionais

Publicado

2008-05-30

Como Citar

Ferraz, M. C. F. (2008). Corpo, Cérebro e Memória na Era da Tecla Save: Brilho Eterno de umaMente sem Lembranças. Educação & Realidade, 33(1). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/6694

Edição

Seção

Artigos