Corpo, Cérebro e Memória na Era da Tecla Save: Brilho Eterno de umaMente sem Lembranças.
Palavras-chave:
Memória – Esquecimento. Cultura Contemporânea. Tempo eSubjetividade.Resumo
O filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004) fornece instigante material para a discussão do estatuto da memória e do esquecimento na cultura contemporânea, na qual se expandem novas verdades provenientes do campo das neurociências, apoiadas em imagens do cérebro. No filme e em nossa cultura confrontam-se duas maneiras de se pensar a memória: a tendência atual de se reduzir o fenômeno da memória ao cérebro e uma concepção interiorizada, não-reducionista, vinculada aos saberes e práticas psi. Essa segunda abordagem pode também ser vinculada à concepção de memória proposta em 1896 por Henri Bergson, bem como à valorização nietzschiana do esquecimento, referida e parodiada no filme. Contrariando perspectivas reducionistas, cabe repensar o fenômeno da memória em seu vínculo com certos paradoxos do tempo vivido, assinalados por Bergson e por Kafka.Downloads
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Publicado
2008-05-30
Como Citar
Ferraz, M. C. F. (2008). Corpo, Cérebro e Memória na Era da Tecla Save: Brilho Eterno de umaMente sem Lembranças. Educação & Realidade, 33(1). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/6694
Edição
Seção
Artigos