Territórios Virtuais e Educação

Autores

  • Wladimir Garcia UFSC

Palavras-chave:

filosofia e educação, teorias do espaço, pensamento da diferença.

Resumo

Se toda a desterritorialização implica um território (Deleuze e Guattari), o pensamento move-se no sentido de sua espacialização, sendo possível avançar dos territórios numéricos, seja na geopolítica (propriedade, Estado), seja nas operações divisivas dos controles culturais (cânone, mídia, escola e outras ficções de controle), até uma virtualização das potências simbólicas. Nesse espaço virtualizado, territorialidades imanentes podem emergir como resistência do pensamento ao presente, configurando a contaminação conceitual como processo desencadeador daquele espaço crítico. A Educação, enquanto campo intercultural, constitui uma superfície porosa onde se dão as contaminações ou trocas impróprias entre os vários planos. Neste sentido, ela contrapõe-se, por definição, aos sistemas totalizantes de controle (currículo, diretrizes, hierarquias científicas e outras sobredeterminações), retomando a sua potência política ao postular uma hetero-doxa como forma de suplementação criativa infinita.

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Biografia do Autor

Wladimir Garcia, UFSC

Professor de Literatura na Universidade Federal de Santa
Catarina. Chefe do Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação da UFSC.

Arquivos adicionais

Publicado

2002-12-01

Como Citar

Garcia, W. (2002). Territórios Virtuais e Educação. Educação & Realidade, 27(2). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/25917

Edição

Seção

Artigos