O DESENHO SONORO EM "OS CEGOS", DE DENIS MARLEAU

Autores

  • Maíra Castilhos Coelho Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

DOI:

https://doi.org/10.22456/2236-3254.53656

Palavras-chave:

Teatro. Sonoridade. Presença.

Resumo

O artigo pretende analisar a construção sonora da peça ‘Os cegos’, de Maurice Maeterlinck, encenada por Denis Marleau. Nesta encenação a sonorização dos atores e as manipulações operadas sobre as vozes não visam produzir efeitos especiais, mas sim harmonizar o desenho sonoro do palco. Há uma articulação entre o sentido, a voz, as formas e o ritmo, e esses elementos surgem para reforçar o texto literário. Como o ator não esta presente fisicamente na cena, somente a projeção de sua imagem, talvez a presença do ator surja através de sua voz. E como o som é a propagação de uma onda mecânica, que se espalha pelo espaço, talvez a voz do ator consiga ultrapassar o veículo mediador e ter presença, uma presença sonora.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maíra Castilhos Coelho, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

Atriz, doutoranda em Artes pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. Bolsista FAPESP. Mestra em Artes Cênicas pelo programa de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003), com formação em cinema pelo Studio Fátima Toledo (2004).

Downloads

Publicado

2015-03-09

Como Citar

Coelho, M. C. (2015). O DESENHO SONORO EM "OS CEGOS", DE DENIS MARLEAU. Cena, (16). https://doi.org/10.22456/2236-3254.53656

Edição

Seção

Artigos