Fotografias e as muitas faces do poder: possibilidades da mídia fotográfica no ensino/aprendizagem da “Revolução de 1930”
Resumo
Este estudo tem como principal objetivo discutir potencialidades das mídias fotográficas no ensino e na aprendizagem de História, selecionando para tal, fotografias que possibilitam questionar aspectos da participação de diferentes representações do poder, incluindo a de setores da Igreja Católica Romana na transição política de 1930. Os poderes políticos em oposição durante a “Revolução de 1930” apresentavam diferentes relações com setores da Igreja Católica Romana. O governo que tomou espaço em 1930 foi fortemente marcado por uma centralização política corporativista que tinha na Igreja Católica Romana um de seus principais pilares. Este poder, além do suporte religioso, também construiu uma auto-imagem baseada em elementos específicos, e, sobretudo, na figura de um líder forte e carismático. O uso da fotografia pode acrescentar ao que já foi pesquisado, novos ângulos, leituras e perspectivas e/ou também corroborar evidências históricas já constatadas. Utiliza-se de autores que propõem o uso da fotografia como mais uma ferramenta possível para o ensino e a aprendizagem de História, como Erwin Panofsky, Peter Burke, Boris Kossoy, Phillipe Dubois, Joan Fontcuberta, Vilém Flusser, entre outros.
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