Prática artística e experiência humana
DOI:
https://doi.org/10.22456/2179-8001.44963Palavras-chave:
Experiência estética. Participação. Teor humano.Resumo
Neste artigo, argumento que a singularização do discurso artístico no século XV encorajou os filósofos, no século VXIII, a conceituarem sobre a experiência estética, tomando-a como um tipo diferenciado da experiência comum. A descrição dessa experiência como desinteressada e sem finalidade ocasionou a consolidação progressiva de uma arte autônoma, desembaraçada dos contratos sociais e que se refugiou nos museus. Estes desenvolveram seu espaço físico em conformidade a este pressuposto definitório. Ora, se, ao contrário, entendermos a experiência estética como uma qualquer experiência completa, como Dewey sustenta, nossa compreensão da arte e suas instituições será outra.Downloads
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