Sombras dos reis barbudos: a representação alegórica da realidade
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.4830Resumo
O ensaio faz uma leitura alegórica de Sombras dos reis barbudos, de José J. Veiga. Inicialmente procuramos analisar o ambiente repressivo da narrativa, cujo protagonista é um adolescente. A instalação da Companhia na cidade instaura um período de exceção, quando logo passa a vigorar um total controle sobre os habitantes, o que é feito por meio dos fiscais, que fazem acatar as proibições decretadas pela Companhia. A criação de muros é representativa da falta de liberdade, o que fica evidente quando a diversão passa a ser olhar os urubus que sobrevoam as casas. Na realidade, Veiga está falando alegoricamente do período pós-golpe militar de 1964, quando se instaura no país uma ditadura militar cujos mecanismos de repressão, como no romance, estão atentos àqueles que não compactuam com a ordem estabelecida. Palavras-chave: Alegoria; J.J. Veiga; DitaduraDownloads
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Publicado
2005-06-20
Como Citar
Maria Gomes, G. (2005). Sombras dos reis barbudos: a representação alegórica da realidade. Nau Literária, 1(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.4830
Edição
Seção
Dossiê
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